Eu Fiz os Sushis e Saloca Trouxe a Erva.

Fazendo uma das coisas que mais gosto:
preparar sushis para pessoas queridas.
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Aos queridos amigos, Saloca, Lili, Lulu e Bebel.
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Conheci Saloca (Salomão) através do orkut das minhas queridas amigas Lili (Liliana Miranda) e Lulu (Roberta Luiza). Recado vai, recado vem, e já nos sentíamos bons amigos. Nos meus recados enfeitava os textos sempre com alguma coisa como “Baaaahhh Tchêêêê!!!”, enquanto ele não deixava por menos e vinha de lá com: “Oxente bichim! Como vai essa terrinha arretada?!” Logo-logo senti que o clima entre ele e Lili começou a esquentar. Os recadinhos passaram a ser mais carinhosos e daí para um encontro no Rio de Janeiro, que é mais ou menos a metade do caminho para ambos, foi questão de semanas. Lulu não recusou o convite e voou para a cidade maravilhosa também. Foram dias maravilhosos... Inesquecíveis mesmo, segundo relato de todos eles. Apenas um mês depois desse primeiro encontro, sou surpreendido nesse último sábado no Farândola com Lili e Lulu e ninguém menos que o gaúcho Saloca. Foi a minha vez de conhece-lo pessoalmente e constatar o porquê do entusiasmo delas duas. Com os trabalhos de uma noite de sábado no bar, nem pude dar a atenção que gostaria de ter dado. Combinamos então que na terça feira seguinte, hoje, dia do trabalho, eu e Nadja os receberíamos para uns drinques e um churrasquinho. Passamos a tarde e a noite da segunda feira – 30.04 - adiantando as comidinhas que acompanhariam o churrasco e dando os primeiros passos para servir-lhes também algumas comidinhas japonesas, prometidas a Lili e Lulu há muito tempo.
Olinda amanheceu alagada no feriado. Chegamos a pensar que não haveria como chegarem até nossa casa, pois as principais avenidas estavam todas alagadas.
Por volta do meio dia as águas baixaram e eles chegaram. Saloca, enquanto me presenteava com uma barra de chocolate, cochichou ao meu ouvido: “Estou trazendo uma erva da boa! Você gosta?” Nesse instante Lulu e Lili chegaram fazendo barulho e abrindo os braços para os abraços e nem respondi a Saloca sobre a erva.
Quando viram que tinha um “sunomono” de salmão, kani-kama e pele de salmão grelhada, a algazarra aumentou ainda mais. Lili trouxe feijão verde e charque da boa para preparar um “arrumadinho” para o seu amor. Enquanto eles devoravam o “sunomono” eu cortava os teka-maki e kapa-maki para eles. Sentamo-nos todos ao terraço enquanto Nadja comandava a escolha das músicas. Terminada a comidinha japonesa iniciamos o churrasquinho de cupim e maminha, acompanhado de macaxeira frita, batata solté, farofa, conserva de cebolinha branca ao curry e vinagrete levemente apimentado com minhas pimentas de cheiro plantadas no quintal. Divertimos-nos muito contando muitas piadas e fatos interessantes das nossas vidas. Lembrei-me da última que Nelsinho - ex-colega de bncc e grande amigo - me enviara de Aracajú por e-mail: "Um turista em Salvador-BA, após pedir um acarajé num tabuleiro de baiana, ouviu a pergunta: Quer com vatapá? - Quero sim! - Quer com verdura? - Pode botar! - Quer com pimenta? - Bote, mas como se o cu fosse da senhora..." Encerramos a comelança com minha última especialidade: uma deliciosa torta alemã.
Aproveitando um instante em que o sol voltou a brilhar e as crianças (Kekel filha de Nadja, e Bebel, filha de Lili) caíram n’água, Saloca arrastou da mochila um saquinho de erva e foi logo preparando caprichadamente uma rodada para todos nós que, a essa altura, já estávamos impacientes. Começou por Lili, depois Lulu, em seguida foi a vez de Nadja que aproximou dos lábios meio desconfiada, e em seguida eu, que dei boas puxadas para mostrar a todos que era íntimo daquele ritual. Por último foi o próprio Saloca, que teve que dar uma arrumada na erva para aproveitar melhor aquele finalzinho.
O efeito em Lulu foi quase imediato e ela soltou um grito para espanto nosso e, conseqüentemente, dos vizinhos também: “Essa erva de Saloca é especial! Essa é a melhor erva que eu já provei!” Todos fizemos sinal para ela falar baixo, para que os vizinhos não pensassem que se tratava de maconha e não de um verdadeiro chimarrão gaúcho.
Foi um dia muito legal, embora Saloca tenha esquecido de levar a manteiga do sertão (de garrafa) que lhe presenteei.
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