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Mostrando postagens de junho, 2007

BENTO LUIZ DE AZAMBUJA MOREIRA: IGNORÂNCIA E INSENSIBILIDADE ENFIADAS NUMA TOGA

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Não é de hoje que temos assistido a decisões do nosso Judiciário que só nos envergonham   A dor da injustiça Nem sei se é preciso repetir aqui a decisão do Doutor Juiz Titular da 3ª Vara do Trabalho de Cascavel, Zona Rural do Oeste do Paraná, Bento Luiz de Azambuja Moreira, cancelando a audiência da ação impetrada pelo trabalhador Joanir Pereira contra Madeiras J. Bresolin, porque o ex-funcionário estava, segundo esse sábio juiz, com calçado incompatível com a dignidade do poder judiciário, ou seja: calçava sandálias. Bom... Já repeti!... A justiça é retratada sempre com venda nos olhos para dar a impressão de que não se deixará levar pelas aparências, mas, a injustiça vê muito bem, e por isso mesmo corre sempre atrás dos mais desprotegidos e sempre os alcança. De que dignidade fala em seu despacho o Doutor Azambuja? Será que é da dignidade adquirida pelos que fazem o judiciário após se tornarem doutores? Certamente que sim! Esta tem sido a postura equivocada da maioria do

Gay, a Parada Indigesta.

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Parada Gay em São Paulo, ontem. . . É com alegria e esperança que recebo com freqüência notícias sobre o carinho e respeito com que são tratados os homossexuais em todo o mundo. Espero que em breve muitas das outras minorias existentes também mereçam essa distinção. São cada vez mais esparsas as notícias de agressão e desdém deferidas a essa minoria em particular. A inteligência, alegria, perspicácia e exigência com seus direitos são uma marca registrada deles, e talvez por isso despertem nos outros, que são a maioria, admiração e deferência. Dono de bar já há mais de dezesseis anos, tenho podido conviver com mais freqüência com eles. Interagindo como anfitrião, passei a conhecer melhor essas suas qualidades já citadas, bem como a dor pelo olhar discriminatório, o cochicho na mesa ao lado, a impossibilidade de demonstrar um carinho maior pelo companheiro fora dos poucos ambientes destinados a esse público, o que por si só já é uma discriminação. Cada um de nós é dono da sua vida

Dom Juan Trapalhão.

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. . Nossa! Estou com uma gripe de lascar!... São treze horas e acabo de chegar da reforma que estamos fazendo em um depósito de materiais de demolição, onde o Farândola - meu barzinho - passará a funcionar no início de Julho. Passei toda esta noite em claro, incomodado com a garganta, o nariz e a moleza no corpo. Resolvi parar primeiro na farmácia para comprar um antitérmico. Ao me aproximar, percebi que um casal de garotos fardados do mesmo colégio conversávam animadamente. Com o carro já no estacionamento mas ainda em movimento, passei por eles quando ela sem perder o sorriso, falou-lhe: "Ah! Quer dizer que sou fácil, né?!" E em seguida tomou outro caminho enquanto emendava: "Nunca mais falo com você!" Disse isso sorrindo ainda e fazendo um pouco de charme. Quando enfim estacionei, o garoto que também tinha uns treze anos foi passando ao lado da porta do carro e, como sempre, não me contive e me meti na conversa: "Mas boy! A gente não diz que a mulher é fáci

Menina de Rua - Uma Tragédia Anunciada.

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Rosemeire fazendo xixi no Parque do Carmo - Olinda . . Primeiro texto sobre Rosemeire: > http://rodolfovasconcellos.blogspot.com/2007/04/o-beb-de-rosemere-j-cheira-cola.html < . . . Ontem, Rosemeire foi encontrada desacordada sob a marquise de uma loja de material de construção no centro de Olinda. Estava no oitavo mes de uma gestação embalada por cola de sapateiro, fome, frio, desamparo e solidão, apesar das companhias que conseguia a um ou dois reais, com promessas de variados prazeres sexuais. Levada às pressas numa ambulância da Prefeitura, morreu ao chegar ao Hospital da Restauração. Seu bebê já estava morto há dias, o que provocou complicações no quadro de Rosemeire. Seu enterro foi hoje às dez horas da manhã num pequeno cemitério de Olinda, com as despesas pagas pela Prefeitura. Rosemeire morreu sem entender nada: Porque estava aqui nesta vida; quem a trouxe e porque; quem determinou que teria que ser pobre, estuprada pelo padrasto, abandonada pela mãe que opt