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Mostrando postagens de fevereiro 14, 2007

João Hélio... Meu Filho.

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Diego, um dos assassinos. Entregue pelo próprio pai à polícia. . . . As imagens me sufocam... O carro salpicado de sangue; o asfalto – por quilômetros – com as marcas deixadas pelo corpo de João Hélio; o espanto do pai de Diego – um dos assassinos – ao entregá-lo à polícia; o medo de Diego diante das câmeras; a desolação e dor dos familiares do menino João Hélio ao sepultá-lo, sem sequer poderem olhar seu rosto depois de morto, ou mesmo, num futuro distante, reunirem forças para lerem seu atestado de óbito. João Hélio poderia ser meu filho... Impossível impedir que o choro se manifeste... consigo apenas doma-lo, permitindo-lhe lavar meu rosto e pulsar meu peito a cada soluço contido, em vez de deixa-lo irromper em choro convulsivo que, com certeza, me faria menos mal. Pela internet, a confirmação do que já deduzira: a cabeça de João Hélio espatifou-se pelos sete quilômetros em que ele foi arrastado, preso pelos pés ao cinto de segurança, deixando seu corpo decapitado enquanto sofria