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Prenhez e Parto: Quando Nietzsche me Fez Sêmen, Ovo e Rebento.

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Para Carol Caldeira... Uma menina de braços abertos para a vida. A vida marcha em minha direção sedenta e incontida, e deita sua escolha sobre mim sem me oferecer tempo para questionamentos e sem ouvidos que lhe permitam saber se estou pronto para o que me trás. E, entre perplexo e curioso, vejo, vivo, ouço e suspeito... E espero... Sereno, sonho sonhos extraordinários, e os acolho em meus próprios pensamentos como raios espermáticos; e me iludo ao supor que vêem de fora, de baixo ou de cima, constituindo-se agora em meus próprios acontecimentos, em minhas próprias singularidades, em minhas próprias experiências, gozos e sofrimentos, como se calmarias e tempestades fossem.  E agora já sou eu mesmo um temporal caminhando prenhe de novos raios e coriscos que tanto ferem como acariciam. Um vento cortante me conduz, aparentemente a ermo, levando minha carga de prótons a inteirar-se para daí acender silenciosos e fantásticos relâmpagos. Minha prenhez me faz agora um homem fata