Argentina 0 x 4 Alemanha - "Los Hermanos" Cairam com Dignidade

Maradona: Devolverá a bola?
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Todos os que são capazes de analisar qualquer assunto, mesmo os que nos envolvem emocionalmente, com imparcialidade, já previam que a saída antecipada da Seleção Brasileira da Copa da África era apenas uma questão de tempo. E olha que tivemos a sorte de cairmos num Grupo com apenas um time forte que é Portugal e, em seguida, pegamos outras equipes de menor importância no ranquing da FIFA    . No primeiro jogo contra uma equipe um pouquinho mais forte e já mostramos todas as mazelas que viajaram a reboque dos nossos craques.
  Dom Dieguito: Segundo gol da Alemanha.
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O problema principal, continuamente, residiu na escolha de um ex jogador de futebol de qualidade duvidosa, que sempre dividiu a opinião de cronistas e torcedores, para dar as ordens no nosso escrete. Os que o criticavam era por não verem nele as qualidades  que sempre cobramos dos selecionados; os que lhe defendiam eram adeptos do futebol cheio de “carrinhos”, “voadoras”, “bolas rifadas” e, por que não, cabeçadas no rosto de colegas do próprio time, se não se enquadrassem nos seus princípios. Tudo isso ainda no tempo em que “jogava bola”. 

 Messi e Klose: Tristeza e alegria.
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Pois fomos apanhados de surpresa quando, ao ser anunciado o técnico que nos levaria ao mundial na África, ficamos sabendo que o papudinho do Ricardo Teixeira também era adepto do futebol do Dunga. E lhe entregava nossos ídolos sem ao menos haver sido técnico do time de futebol do seu condomínio.

 Unidos, na alegria e na dor.
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E lá foram nossos craques, comandados por essa tragicômica figura, sem a presença de Ronaldinho Gaúcho – em fase final de recuperação de uma lesão à época da convocação, e já totalmente recuperado; sem Ganso e Neymar, os nossos dois novos ídolos que tanta gente colocavam à frente da TV Brasil afora e levavam aos estádios de São Paulo. 
 Quarto gol da Alemanha.
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Em compensação levamos Kaká, com lesão grave, atirando sobre os seus ombros uma responsabilidade imensa, principalmente por obrigá-lo a se recuperar, já que não levávamos na “bagagem” especialistas na sua função para substituí-lo, caso não tivesse condição de jogo, como de fato não teve.

Todos os dias assistíamos a situações hilárias com Dunga disparando PALAVRÕES aos repórteres que não morriam de amores por ele, às declarações dos nossos ídolos de que o grupo era muito unido e que dariam tudo de si para trazerem a taça.

Na derrota para a Holanda, após um primeiro tempo onde alguns lances criados meio desordenadamente poderiam haver assegurado uma vitória, tivemos que assistir atônitos a um amontoado de craques atarantados diante da possibilidade da derrota, tão logo a Holanda empatou o jogo. E em seguida veio a virada, e pudemos constatar o grau de incompetência dos que estavam à frente da nossa delegação: do “ordenador de despesas” Ricardo Teixeira, a Dunga; seu “assistente” Jorginho, e uma pseudo equipe de psicólogos, já que nem ao menos sabemos mesmo se existe. 
 2010: de volta ao vestiário, donde
sairão em 2014, bem qui, em nossa casa.
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Apareceram em meia hora todos os horrores criados pela inaptidão dos que decidem sozinhos na calada dos seus quartos de hotel, onde são trocados papelotes contendo os dados de suas contas bancárias, o futuro do esporte que mais orgulho tem dado aos brasileiros.

Robinho – nosso querido menino Robinho que tantas alegrias nos trouxe com suas pedaladas – disparava seu bafo de desespero com olhos esbugalhados a centímetros dos dentes do adversário. Felipe Melo agradecia a Dunga sua convocação, e mostrava o “guerreiro” que era, bem ao estilo do treinador, cravando sua chuteira na coxa do adversário já caído – Dunga certamente também teria feito o mesmo, más nas pernas de um colega de equipe. Júlio César, em vez de tranqüilizar-se após a falha do primeiro gol, entrou em desespero, manteve a mesma cor transparente que trouxe do vestiário já no primeiro tempo, e jogou-se ao ataque achando – como todos os outros do grupo – que o negócio tinha que ser resolvido por qualquer um, e não pelo todo. Dunga esmurrava as colunas de sustentação do abrigo do banco de reservas do Brasil, e olhava de vez em quando para Jorginho, na esperança de este lhe passasse alguma dica de como sair daquela enrascada.

 Lá como cá, nós torcedores somos os que mais sofrem.

Quando o jogo acabou, foi o primeiro a sair de fininho para o vestiário, sem exercer elegantemente o protocolo de cumprimentar o técnico adversário e receber com brio e dignidade seus comandados.

Foi nisso que deu a loucura do papudinho, que continua, ninguém sabe porque, a comandar o nosso primeiro esporte.

 A alegria só ficou cara a cara com um dos lados.

Agora, para acalmar os perigosos ânimos dos torcedores, certamente escolherá um técnico de verdade, selecionado dentre tantos competentes e dedicados treinadores que temos em nossos gramados, até porque, será quem nos encherá de orgulho na Copa de 2014, aqui no Brasil. Isso não quer dizer que tenhamos de ganhar a competição para termos orgulho, bastará que tenhamos, ao final, a convicção de que “o grupo” representava o que tínhamos de melhor, que deu tudo de si em busca das vitórias e que, ao termo, se ela não tiver vindo, comportou-se com a compostura exigida por todos nós.

Ah! As fotos do jogo da Argentina, não é erro de publicação.
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