EUA e Israel Deflagarão Guerra a Partir do Irã

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."EUA e Israel estão na iminência de desferir um ataque contra o Irã. A concentração de poderosas forças aeronavais no Golfo seria o prólogo de bombardeios devastadores de objetivos estratégicos, segundo planos há muito elaborados. Especialistas do Pentágono afirmam, porém, que a utilização de armas convencionais no bombardeio das instalações nucleares subterrâneas de Natanz seria ineficaz, sugerindo o uso de armas atômicas táticas".  Michel Chossudowsky,  professor emérito da Universidade de Ottawa, Canadá.
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A humanidade está numa encruzilhada perigosa. Os preparativos de guerra para atacar o Irã estão em "avançado estado de preparação". Sistemas de alta tecnologia, incluindo armas nucleares, estão totalmente preparados.

Esta aventura militar tem estado na mesa de planejamento do Pentágono desde meados da década 1990. Primeiro o Iraque, depois o Irã, de acordo com documentos desclassificados de 1995 do Comando Central dos EUA.

A escalada faz parte da agenda militar. Além do Irã – que é o próximo objetivo juntamente com a Síria e o Líbano – este desenvolvimento estratégico militar também ameaça a Coreia do Norte, a China e a Rússia.

Desde 2005, os EUA e os seus aliados, incluindo os interlocutores dos Estados Unidos na Otan e Israel, estão envolvidos num amplo desenvolvimento e armazenamento dos sistemas de armas avançadas.


Na doutrina militar nascida do 11 de Setembro, o desenvolvimento massivo de armamento militar definiu-se como parte integrante da chamada "Guerra Global contra o Terrorismo", dirigido contra organizações terroristas "não estatais" como a al-Qaida e os chamados "Estados patrocinadores do terrorismo", como o Irã, a Síria, o Líbano e o Sudão.

A criação de novas bases militares dos EUA e o armazenamento dos sistemas de armas avançadas, incluindo as armas nucleares táticas, etc. fazem parte da preventiva "doutrina militar defensiva" sob o guarda-chuva da "Guerra Global contra o Terrorismo".

Guerra e crise econômica

As consequências de um ataque de um ataque intenso dos Estados Unidos, da Otan e Israel contra o Irã são de longo alcance.

A guerra e a crise econômica estão intimamente relacionadas. A economia de guerra é financiada por Wall Street, que surge como credor da administração dos EUA.
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Os produtores de armas são os destinatários de bilhões de dólares do Departamento de Defesa dos EUA, como forma de pagamento dos contratos de aquisição de sistemas de armas avançadas.

Por sua vez, "a batalha do petróleo" no Oriente Médio serve diretamente os interesses das petrolíferas gigantes anglo-estadunidenses. Os EUA e os seus aliados estão "a tocar os tambores da guerra" num momento de uma depressão econômica mundial, para não falar da catástrofe ambiental, mais grave da história mundial. Numa amarga jogada, um dos grandes jogadores (British Petroleum) do tabuleiro de xadrez geopolítico da Ásia Central no Oriente Médio, a antigamente conhecida como Anglo-Persian Oil, foi a instigadora da catástrofe ecológica no Golfo do México.

Meios de desinformação

A opinião pública, influenciada pelo bombardeio dos meios de comunicação social, apoia tacitamente, indiferente ou ignorando os possíveis impactos do que se mantém como um ad hoc "punitivo", uma operação dirigida contra as instalações nucleares do Irã em vez de uma guerra total.

Os preparativos para a guerra incluem o desenvolvimento do fabrico de armas nucleares nos EUA e Israel.

Neste contexto, as consequências devastadoras de uma guerra nuclear trivializam-se ou, pura e simplesmente não se mencionam.

A crise "real" que ameaça a humanidade é o "aquecimento global" segundo os mídia e o governo, não a guerra.

A guerra contra o Irã apresenta-se à opinião pública como um tema entre vários outros. Não se apresenta como uma ameaça à "Mãe Terra", como o caso do aquecimento global. Não é notícia de primeira página. O fato de um ataque contra o Irã poder levar a uma potencial escalada e desencadear uma "guerra global" não é motivo de preocupação.

Culto da morte e da destruição

A máquina global de matar também é sustentada pelo culto da morte e da destruição que inunda os filmes de Hollywood, para não referir as guerras em prime time e as séries de televisão sobre delinquência.


Este culto da matança é apoiado pela CIA e pelo Pentágono, que também apoiou (financiou) produções de Hollywood como instrumentos de propaganda da guerra.

A máquina de matar desenvolve-se a nível global no quadro da estrutura de comando de combate unificado. E, habitualmente, mantém-se nas instituições do governo, mídia corporativos e mandarins e intelectuais às ordens da Nova Ordem Mundial, desde os think thanks de Washington e os institutos de investigação de estudos estratégicos, como instrumentos indiscutível da paz e da prosperidade mundiais. A cultura da morte e da violência gravou-se na consciência humana.

A guerra é largamente aceita como parte de um processo social: a Pátria tem que ser "defendida" e protegida.

A "violência legitimada" e as execuções extrajudiciais contra os "terroristas" mantêm-se nas democracias ocidentais, como instrumentos necessários de segurança nacional.

Uma "guerra humanitária" é sustentada pela chamada comunidade internacional. Não é condenada como um ato criminoso. Os seus principais arquitetos são recompensados pelas suas contribuições para a paz mundial. Quanto ao Irã, o que se está a desenvolver é a legitimação direta da guerra em nome de uma ilusória teoria de segurança mundial.

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