Chico Buarque: Meu Coração é de Dilma

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 Chico: Sem fugir da raia.

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É um manifesto de artistas e intelectuais do Brasil para eleger Dilma Rousseff. Foi lançado pelo cantor Chico Buarque e pelo escritor Eric Nepomuceno, e conta com o apoio do arquitecto Óscar Niemeyer, dos teólogos Leonardo Boff e Frei Betto ou da economista de origem portuguesa Maria da Conceição Tavares. Foi entregue a Dilma nesta segunda-feira, 18, no Teatro Oi Casagrande, no Rio de Janeiro.
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O comportamento da oposição lembra "os argumentos que prepararam o golpe de 1964", por exemplo nas "críticas ao ‘populismo’", diz o manifesto. Inconformada com "a ampla aprovação da sociedade brasileira" ao Governo Lula, "uma minoria com acesso aos meios busca desqualificar esse povo, apresentando-o como "ignorante", "anestesiado" ou "comprado pelas esmolas" dos programas sociais". Essa minoria confunde sociedade de direitos com "sociedade de favores" e, "em nome da liberdade de imprensa, quer suprimir a liberdade de expressão".
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"É profundamente antidemocrático - totalitário mesmo - caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa", afirma o manifesto. "Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo. Mesmo quando acusaram sem provas. Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta. Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República."
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Enquanto isso, diz o manifesto, o Brasil "retomou o crescimento", "distribuiu renda", conseguiu "estabilidade macroeconômica" e "redução da vulnerabilidade externa", e "fez tudo isso com expansão da democracia" e "uma presença soberana no mundo".

Memórias de Frei Betto

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Este movimento coincide com um texto na Folha de São Paulo de Frei Betto recordando o seu contacto com Dilma. Um testemunho significante numa campanha em que ela foi acusada de querer "matar criancinhas" por defender o aborto, e em que votos evangélicos lhe terão fugido.
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"Conheço Dilma Rousseff desde criança", conta ele. "Anos depois, nos encontramos no presídio Tiradentes, em São Paulo. Ex-aluna de colégio religioso, dirigido por freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava de orações e comentários do evangelho. Nada tinha de "marxista ateia". Nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar, com violência, os templos vivos de Deus." Depois, Frei Betto reencontrou Dilma no Governo Lula. "De nossa amizade, posso assegurar que não passa de campanha difamatória - diria, terrorista - acusar Dilma Rousseff de "abortista" ou contrária aos princípios evangélicos."
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Sobre Lula, lembra Frei Betto, também se "espalharam horrores: se eleito, tomaria as mansões do Morumbi, em São Paulo; expropriaria fazendas e sítios produtivos; implantaria o socialismo por decreto..." E, até à eleição, insiste o sacerdote, "nichos da oposição hão de ecoar boataria e mentiras". Mas, "em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará uma única linha contrária ao conteúdo da fé cristã e aos princípios do evangelho".

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