A Rede Globo Assume a Campanha de José Serra

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 O quartinho do Bonner.
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por Mauro Carrara no blog "O Escrevinhador"
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Nas ruas, nas praças, nas construções: a Rede Globo de Televisão causa estarrecimento, repulsa e vergonha alheia.
Nesta eleição presidencial, seguindo o exemplo dos jornais Folha de S. Paulo e Estadão, bem como dos veículos midiáticos da editora Abril, a empresa da família Marinho transformou sua programação em complemento desesperado e mal disfarçado da propaganda de José Serra e do PSDB.
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Ao perceber o crescimento de Dilma Rousseff na preferência do eleitorado, o comando tucano resolveu tentar soluções “heterodoxas”, isto é, gerar fato novo que desviasse a atenção das vulnerabilidades da campanha serrista, como o caso Paulo Preto e a entrega anunciada de Itaipu, Banco do Brasil e Petrobrás a piratas de agência de pilhagem como a Warburg Pincus.
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1) Obviamente, a encenação foi realizada no Rio de Janeiro, com o apoio tático e logístico de Cesar Maia, especialista na criação de factoides dessa natureza. Em 2007, Mauro Carrara já apresentara na rede inúmeros testemunhos de que o ex-prefeito do Rio havia tramado o episódio das vaias a Lula na abertura do Pan.
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2) Qualquer analista político sabe que Serra nada tinha que fazer no calçadão de Campo Grande, exceto atrair a ira de setores da população abandonados e humilhados durante o governo de FHC.
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 Serra demitiu 5.000 Mata Mosquitos, provocando cinco suicídios entre os demitidos.
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3) O caso dos “mosquiteiros” é motivo de revolta até hoje no Rio de Janeiro, onde Mr. Burns é também conhecido como Mr. Dengue.
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4) Todos os jornalistas presentes ao local perceberam uma quantidade excessiva de seguranças contratados pela máquina tucana. Agiram, desde o início de forma ostensiva, violenta e provocativa.
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Serra decidiu fazer a caminhada a duas quadras da sede da associação dos Mata Mosquitos, numa provocação calculada. 
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5) O ridículo episódio da bolinha de papel, cristalinamente gravado pelas câmeras do SBT, atesta que o suposto agressor não tinha interesse em ferir o candidato. Interessante que nenhum dos dezenas de seguranças do PSDB o tenha capturado.
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6) Boa parte dos jornalistas presentes, inclusive aqueles do próprio SBT, sustentam que Serra não foi alvejado uma segunda vez.
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7) Tanto a bolinha de papel quanto o objeto transparente (e invisível) criado pelo consórcio Folha-Globo para enganar o eleitor teriam colidido com uma região da cabeça diferente daquela que Serra aponta em seu teatro de coitadismo bufo.
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8) Ainda que tivesse existido um segundo objeto, não é possível acreditar que tivesse dois quilos ou mesmo meio quilo, conforme divulgou o comando da campanha tucana da Globo e da Folha de S. Paulo.
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9) Ainda que um suposto rolinho de fita adesiva tenha resvalado em Serra, o brasileiro mais inteligente pergunta: onde está o hematoma na cabeça do candidato? Sumiu de um dia para o outro? Justificaria uma tomografia?
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O suposto atentado a Serra-Rojas constituiu-se na peça mais patética da campanha midiática. E expôs também todo o desespero e a desonestidade que marcam a participação de Folha de S. Paulo e Globo na eleição presidencial.
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Tentam, tentam e tentam fazer o cidadão de otário. Procuram zombar de sua inteligência e bom senso.
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Mais estarrecedora, no entanto, é a passividade TSE, completamente cego aos atentados eleitorais cometidos pelo grupo Globo-Abril-Folha-Estado.
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Ali Kamel, o cérebro destrutivo que coordena William Bonner e Fátima Bernardes, tenta suas últimas cartadas.
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Ele tem outras bolinhas nas mãos, estas ocas e vermelhas. Tenta colá-las no seu nariz.

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Comentários

  1. Sr.Rodolfo Vasconcellos ironicamente deixou um recadinho em meu blog, me dando direito de resposta.
    Uaaaaau!!!..
    Infelizmente o quadro político do momento, mostra a realidade da maioria do povo brasileiro: não temos educação, que é a base de tudo para saber entender e fazer as escolhas certas.
    A massa eleitora da candidata Dilma (ou por não conhecer a história política do nosso país, ou por não ter nenhuma vontade de conhecê-la),o que fazer...
    Massa ignorante, dopada pela propaganda fácil do Brasil do éden, de Lula/Dilma.
    Acorda!
    A sra. Dilma, com toda a sua inexperiência, escândalos... Eu não voto nem pra síndica do meu prédio.
    Rsrsrsssss... Só rindo...

    ResponderExcluir
  2. O erro, Kátia, está na suposição de que as eleições mostraram que o eleitorado brasileiro está segmentado por clivagens regionais e de classe. Tipicamente, a tese é de que os pobres, analfabetos, moradores de cidades pequenas, de estados atrasados, votaram em Dilma, enquanto ricos, educados, moradores de cidades grandes e de estados modernos, em Serra. Também não é verdade que Dilma foi “eleita pelos pobres”. Ou afirmar que Serra era o “candidato dos ricos”. Ambos tinham eleitores em todos os segmentos socioeconômicos, embora pudessem ter presenças maiores em alguns do que em outros.
    Estes erros têm o mesmo fundamento: uma profunda desconfiança na capacidade do povo. É o velho preconceito de que o “povo não sabe votar” que está por trás do reducionismo de quem acha que foi a barriga cheia que elegeu Dilma. Ou do argumento de que foram o atraso e a ignorância da maioria que fizeram com que ela vencesse. Ou ainda de quem supõe que a pessoa que recebe o benefício de um programa público se escraviza.
    Deixe de preconceitos, exclua os estados do Nordeste e Norte e você, ainda assim, terá a confirmação da vitória da presidenta Dilma, eleita pelos seus “perfumados”, para desconforto seu.

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