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Mostrando postagens de junho, 2012

PAC Equipamentos - Dilma Injeta Mais 8 Bi no Mercado

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Enfrentando a Crise Mundial e o PIG (Partido da Imprensa Golpista) Com isso, pretende agilizar o Programa de Compras Governamentais com preferência à aquisição de produtos da indústria nacional. É mais uma série de medidas para tentar evitar a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, ante a crise internacional. “Este cenário nos preocupa, mas não nos amedronta. É preciso ter consciência dele para evitar que, neste momento, sejam feitas aventuras fiscais. Nenhum país do mundo hoje se permite uma política fiscal que não leve em conta, sobretudo, investimentos. Aventura fiscal é a gente se comportar como se não estivesse acontecendo nada. Não nos amedrontamos, mas não podemos fingir que nada está acontecendo”, disse a presidenta em seu discurso. Dilma voltou a falar que o governo continuará estimulando o investimento e o consumo no país e tomará as medidas necessárias para proteger os empregos e preservar as conqu

Torturadores Vão Pra Cadeia

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Nem Brilha nte nem L ustra. Nesta terça-feira (27) o coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra foi condenado pela Justiça de São Paulo a pagar uma indenização de R$100 mil à família do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino, morto sob tortura em 1971 nas dependências do Doi-Codi. O Secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Paulo Abrão, comenta a decisão: “É uma vitória contra a transição imposta pela ditadura que pretendia gerar esquecimento e impunidade.” A juíza Claudia de Lima Menge sentenciou que o jornalista foi torturado e assassinado e não atropelado, conforme constava nos documentos mentirosos da ditadura militar. Em texto exemplar, Menge destaca a crueldade do réu no comando ou na prática da tortura nas dependências do DOI-Codi, órgão de repressão da ditadura que o Coronel dirigia na época. Por e-mail, com exclusividade para o Vermelho, o Secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Paulo Abrão, comenta

Padre Antonio Vieira e a Doçura de Ser Escravo

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Escravidão no Brasil - Debret Nasceu em Lisboa em 1608. Morreu em Salvador, em 1697. Com seus sermões, tornou-se uma referência, tanto pela maestria e beleza com que esgrimia ao valer-se da língua portuguesa quanto pelas ideias que defendia, enfrentando preconceitos de então, justificando outros. Combateu a escravidão indígena no Brasil, enfrentou a feroz Inquisição portuguesa por quem foi implacavelmente perseguido, defendeu os judeus e o que considerava dinamismo do capital que eles podiam aportar em Portugal. Gostava da Corte, envolveu-se na política e na diplomacia, foi intransigente defensor da escravidão dos negros, contra qualquer negociação com o Quilombo dos Palmares, propôs que a Coroa portuguesa entregasse Pernambuco aos holandeses e chegou a enveredar pelos caminhos da profecia, um dos motivos pelos quais foi perseguido pela Inquisição. Essas impressões foram recolhidas do livro Antônio Vieira: Jesuíta do Rei  (Companhia das Letras, 352 págs., R$ 44,00), de

São João 2012 - Estávamos em Campina Grande?

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Casa de Babá e Célia: fogueira e mesa farta. Este ano, mais uma vez, passamos o São João em Campina Grande, mais precisamente na casa de Babá e Célia. Não queremos nem saber o que se passa na Capitá do Forró Paraibana, embora percebamos que os artistas regionais que ralam o ano inteiro sem ter acesso à divulgação de suas músicas nos meios de comunicação, nesta época são valorizados, diferentemente do que tem feito a Prefeitura da Cidade do Recife onde, de Carnaval a São João, Chimbinha e Joelma (Banda Calipso), ditam o quanto, ondem e quando farão seus shows de péssimo gosto. Na casa de Babá e Célia, além do aconchego e da presença dos sobrinhos (incluindo Kênio, noivo de Duda Costa), revivemos o São João que papai e mamãe nos fizeram conhecer. Fogueira às 6:00 h. da tarde para que as crianças menores desfrutem o bastante, fogos de artifício apenas os que realmente não trazem nenhum perigo (embora eu, particularmente, ache um desperdício), uma mesa farta das mais

Dez Fatos Chocantes Sobre os Estados Unidos

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Lá está a maior população prisional do mundo: um em cada 100 estadunidenses está na cadeia; a maior quantidade de armas; não há apoio à maternidade; as prisões são fonte de trabalho escravo; o custo da universidade é escorchante; e as pessoas acreditam mais no diabo do que na teoria de Darwin 1. Maior população prisional do mundo Elevando-se desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controle social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra-se como uma gangrena, uma nova categoria de milionários consolida seu poder político. Os donos destas carcerárias são também, na prática, donos de escravos, que trabalham nas fábricas do interior das prisões por salários inferiores a 50 centavos por hora. É um trabalho escravo é tão competitivo que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões. E aprovam simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão

Dilma Depõe aos "Gorilas"

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Fotógrafo publica hoje foto inédita da Presidenta Dilma na sua adolescência, cercada de outros jovens idealistas, depondo aos covardes que se escondiam atrás das armas. O fotógrafo Fernando Rabelo publicou em sua página pessoal do Facebook, nesta quarta-feira (20), uma imagem do Arquivo Municipal de Juiz de Fora, que mostra a presidenta Dilma Rousseff e alguns de seus companheiros durante um interrogatório na 4ªRM MG, em 1972. No texto que acompanha a imagem, o fotografo explica em 1972 Dilma ficou encarcerada por dois meses em Juiz de Fora. Segundo ele, em 2011, o fotógrafo Aelson Foto Faria Amaral, que pesquisava o acervo fotográfico do Diário Mercantil no Arquivo Municipal de Juiz de Fora, localizou essa fotografia inédita (autor desconhecido). Na foto aparecem Marco Rocha, José Raimundo Jardim Alves Pinto, Guido de Souza Rocha, Ageu Heringer Lisboa, o atual ministro Fernando Pimentel, Gilberto Vasconcelos e Dilma Rousseff. Em outubro de 2001, nove anos an

A Ditadura Ainda Tortura

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“Eu tinha 19 anos; eu fiquei três anos na cadeia e eu fui barbaramente torturada”. Foi assim que a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, respondeu ao senador José Agripino Maia (DEM-RN) ao ser afrontada por ele, em 2008, com insinuação de que poderia estar mentindo no depoimento que estava dando a uma comissão do Senado que a convocara para explicar acusações de que teria mandado fazer um “dossiê” contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A tese de Agripino era a de que lera declaração pretérita de Dilma de que mentira aos torturadores quando fora presa durante a ditadura militar e de que, por isso, poderia estar mentindo também agora ao negar a confecção de um “dossiê” contra FHC que jamais se comprovou ter existido, assim como o grampo sem áudio do Gilmar Mendes e de outras invenções que o esquema Veja-Cachoeira produziu ao longo da década passada. No fim de semana, os jornais Estado de Minas e Correio Brasiliense publicaram relato q

Torturadores Começam a Ser Esculachados

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Hoje, terça-feira 19, a Articulação Nacional pela Memória, Verdade e Justiça junto a movimentos estudantis e à Via Campesina, presentes na Cúpula dos Povos, realizam mais um esculacho na casa do ex-torturador da ditadura militar Dulene Aleixo Garcez dos Reis. A marcha saiu às Nove horas da manhã da Urca e foi até a casa do ex-torturador, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde se escondia confortavelmente até aser descoberto e esculachado. Dulene foi capitão da Infantaria do Exército em 1970 e no ano seguinte sserviu no Batalhão de Infantaria Blindade de Barra Mansa. No dia 17 de janeiro de 1970, Dulene participou da tortura ao jornalista e secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário, Mario Alves.  Mario Alves foi morto dentro do 1º Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, endereço onde funcionava o DOI-Codi. Segundo a revista Carta Capital de março de 2008, Mário Alves foi submetido a uma sessão de torturas que terminou com sua morte. Alves

Veja/Cachoeira – A Mídia Brasileira Sob Suspeita

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De narradora dos acontecimentos a revista semanal da Abril tornou-se personagem, revelando um envolvimento nunca visto de forma tão escancarada na cena política brasileira. Gravações feitas pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, não deixam dúvidas. O contraventor Carlinhos Cachoeira era mais do que fonte de informações. Seu relacionamento com o diretor da sucursal de Veja em Brasília, Policarpo Junior, permitia a ele sugerir até a seção da revista em que determinadas notas de seu interesse deveriam ser estampadas. O pouco que se revelou até aqui permite concluir que a publicação tornou-se instrumento de Cachoeira para remover do governo obstáculos aos seus objetivos. Um desses entraves estaria no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Ministério dos Transportes, e dificultava a atuação da Delta Construções, empresa que teria fortes ligações com o contraventor. Segundo o jornalista Luis Nassif, a matéria da Veja sobre