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Mostrando postagens de agosto, 2014

Marina vai decolar ou pousar?

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Atenção, senhores eleitores: apertem os  cintos!  Hayle Gadelha  Será que a candidatura Marina alçou voo de tal forma que ninguém mais pode acompanhar? Nem tanto. Claro que houve o “voto-comoção” (que ajudou muito na apresentação de Marina como sucessora de Eduardo Campos) e também o  voto-hay-gobierno?-soy-contra , incrustrado no rótulo de Não-Voto, responsável pelo grande impulso que Marina teve nessas últimas pesquisas Ibope e Datafolha. Mas será que a eleição presidencial já vive um voo sem volta? É claro que os números das pesquisas são desesperadores para Aécio e preocupantes para a candidatura Dilma. Mais preocupantes ainda para quem, independente do partido, não quer ver o Brasil mergulhado outra vez no vácuo do Consenso de Washington. Mas, calma, dá para recuperar o controle. Neste sábado, por exemplo, tanto André Singer quanto o próprio Mauro Paulino, do Datafolha, escrevem artigos com bons corretivos para esse frenesi da esquadrilha midiática. André S

Jovens, vocês querem mesmo Marina?

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Malafaia é quem vai mandar A simples leitura do programa de governo de Marina da Silva que, como todos sabem, foi escolhida pela "providência divina" e os acontecimentos recentes envolvendo as alterações no seu programa partidário permitem levar ao eleitorado jovem pontos fundamentais que revelam a natureza extremamente conservadora do eleitorado mais jovem. Por Gilson Caroni Filho* Comecemos pelas questões macroeconômicas:   1) Marina pretende dar autonomia para o BC. O que significa isso? Entregar o banco para o mercado financeiro. Não por acaso conta com o apoio de banqueiros em sua campanha. 2) No documento, consta que políticas fiscais e monetárias serão instrumentos de controle de inflação de curto prazo. Como podemos ler este ponto? Arrocho salarial e aumento nas taxas de desemprego. 3) O programa ainda menciona a diminuição de normas para o setor produtivo. Os mais açodados podem pensar em menos carga tributária e burocracia para

As mil faces de Marina Silva

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Se eleita, a candidata do PSB se aliará aos interesses dos bancos, do mercado financeiro e de parcelas do empresariado, enquanto que, no Congresso Nacional, se verá obrigada a amarrar uma aliança que conte ao menos com o PSDB e o PMDB para lhe garantir governabilidade.  Por Guilherme Santos Mello* Em política, uma imagem vale mais que mil palavras. A construção da imagem política é um processo lento, que exige a repetição contínua de alguns mantras e a obstinação de seus seguidores. Uma vez construída, a desestruturação da imagem de um partido ou candidato pode se provar dificil de se consumar, mesmo com bons argumentos para isso. No caso do PT, por exemplo, ao longo de sua história constituíram-se duas fortes imagens vinculadas ao partido: a de guardião da ética na política e a de defensor dos mais pobres e trabalhadores. A primeira imagem, formada enquanto o PT se encontrava na oposição, foi fortemente abalada por alguns escândalos de cor

Proposta de Marina e Aécio para BC Prejudica Democracia

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  Neca, a herdeira do Banco Itaú, elaborou o programa de governo de Marina Silva. Texto do economista Marcio Pochmann Em entrevista à rádio Brasil Atual, o economista Marcio Pochmann, afirma que a autonomia do Banco Central, proposta pelos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), é prejudicial à democracia brasileira, pois considera fundamental que a população possa influenciar diretamente nas ações de controle do sistema financeiro. “É difícil imaginar que um país que conceda na lei uma autonomia ao Banco Central. Isso a meu ver compromete ainda mais a democracia porque o povo trabalhador sempre tem poucas oportunidades de manifestar sua opinião”, avaliou ele, destacando que o momento eleitoral é uma demonstração de opinião, de consciência do povo. “O núcleo estratégico de um governo passa a ser autônomo, sem ter voto, sem ter participação popular. Isso, obviamente, dá uma oportunidade adicional para ser um núcleo que termina contaminado pelo

Novo Programa LGBT de Marina: nem contra nem a favor... muito pelo contrário...

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Marina Silva culpa erro de "diagramação" no caso de propostas LGBT Num final de semana intenso para a equipe da campanha de Marina Silva à Presidência, a candidata do PSB viu-se envolvida em polêmica envolvendo grupos evangélicos e LGBT graças ao envio de mensagens dúbias e programas de governo diferentes no que diz respeito à comunidade LGBT. O principal ponto de discórdia é a união de casais homoafetivos, que chegou a ser defendida na primeira versão do programa divulgado no fim da tarde de sexta-feira, 29.  Já no sábado pela manhã, uma errata acusava uma "falha processual na editoração" e amenizava o ponto  em questão para um outro que se comprometia apenas em "garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo". Já no sábado, a substituta de Eduardo Campos no pleito começou a ser  acusada de ceder às pressões de grupos evangélicos extremistas e de mudar suas promessas de campanha antes mesmo do primeiro turno . N

JEAN WYLLYS: MARINA, VOCÊ MENTIU E NÃO MERECE A CONFIANÇA DO POVO BRASILEIRO

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Bastaram quatro tuites do pastor Malafaia para que, em apenas 24 horas, a candidata se esquecesse dos compromissos de ontem, anunciados em um ato público. (*) Texto publicado por Jean Wyllys, jornalista, professor universitário, escritor e deputado federal eleito pelo PSOL-RJ, em  sua página no Facebook : Em “nota de esclarecimento”, Marina Silva desmente seu próprio programa de governo e afirma que não apoia o casamento civil igualitário, mas uma lei segregacionista de “união civil”. Vocês já imaginaram um candidato presidencial dizendo que é contra o direito dos negros ao casamento civil, mas apoiaria uma “lei de união de negros”? A nova política da Marina é tão velha que lembra os argumentos dos racistas americanos de meados do século XX. Contudo, o pior é que ela brincou com as esperanças de milhões de pessoas! E isso é cruel, Marina! Bastaram quatro tuites do pastor Malafaia para que, em apenas 24 horas, a candidata se esquecesse dos compromissos de ontem

Ângela, filha de Chico Mendes: Marina é “enorme ponto de interrogação”

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Ok… alguns amigos me pediram uma posição sobre a candidatura da Marina e a menção que ela fez ao meu pai como sendo ele da “elite”. Vamos lá: eu respeito e admiro muito a Marina pela sua trajetória de vida, pelo esforço pessoal com que venceu todas as dificuldades impostas a ela, como o analfabetismo, doenças e toda espécie de discriminação; até pelo modo com que consegue envolver a todos com seu discurso ecologicamente correto e bem acabado. Mas, pra mim isso não basta pra governar um Brasil como o de hoje; tenho muitas dúvidas, e de todos os tipos. Marina pra mim ainda é um enorme ponto de interrogação. Pra começar: desistiu do PT (segundo ela, utopia do passado) quando poderia ter resistido como fazem hoje tantos PTistas históricos mesmo não tendo o mesmo espaço que a “elite” que tenta dominar o partido; não resistiu à pressão enquanto ministra; quem me garante que vai resistir às pressões ainda mais fortes se eleita presidente? Com tantas concessões feitas pela

JORNAL NACIONAL TIRA A MÁSCARA DE MARINA

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Acabou a folga para Marina. Esta é a principal conclusão que emerge da entrevista com ela no Jornal Nacional. Até aqui, ela só bateu nos outros. Quer dizer em Dilma e em Aécio, os representantes da “velha política”. Nem Dilma e nem Aécio, tão entretidos um com o outro, revidaram. Agora, com seu crescimento vertiginoso nas pesquisas, ela vai começar a apanhar. A pergunta que só encontrará resposta nas próximas semanas é quanto este novo cenário – em que ela passa a ser o alvo preferencial de Dilma e de Aécio – poderá afetá-la. Que ela tem pontos vulneráveis ficou claro na entrevista do Jornal Nacional. Patrícia Poeta lembrou, por exemplo, um fato que ninguém usou ainda contra ela: a baixa votação de Marina, em 2010, em sua terra natal, o Acre. Marina ficou em terceiro, atrás de Serra e de Dilma. Isso pode ser usado da seguinte forma pelos adversários: atenção, quem conhece não gosta. Em 2010, ela disse, com voz embargada, que o terceiro lugar era “uma tristez