Apoio a Dilma Hoje - Primeiro Ato das Centrais em São Paulo
Sindicalistas
das seis maiores centrais sindicais do Brasil – CUT, Força Sindical, UGT, CTB,
NCST e CSB que, juntas representam mais de 6,5 milhões de trabalhadores
sindicalizados realizam ato em apoio a reeleição da presidenta Dilma
quinta-feira (7). São esperadas cerca de 5 mil lideranças de todo o país.
O ex-presidente Lula também confirmou presença.
Durante o ato, os sindicalistas vão entregar a Dilma uma pauta da classe
trabalhadora, que inclui reivindicações como a redução da jornada de trabalho
sem redução de salário, regulamentação da convenção 151 da OIT, manutenção da
política de valorização do salário mínimo, 10% do PIB para Educação, fim da
rotatividade e demissão imotivada (convenção 158) e o fim do fator
previdenciário.
Para o
presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB),
Adílson Araújo, o apoio a Dilma é para assegurar a continuidade das conquistas
dos trabalhadores. “Existem dois projetos, sendo que um representa o retrocesso
dos direitos e conquistas trabalhistas. Acreditamos que Dilma está mais próximo
das lutas dos trabalhadores e do povo brasileiro”, disse ele.
Durante
a 14ª Plenária Nacional da CUT, dia 31 de julho, a central votou e decidiu, por
unanimidade, apoiar a reeleição de Dilma. De acordo com o presidente cutista,
Vagner Freitas, a candidatura de Aécio Neves (PSDB) é uma ameaça aos direitos
trabalhistas. “Minha certeza não é por machismo. Ele era o presidente da Câmara
quando o Fernando Henrique Cardoso apresentou o projeto de flexibilização da
CLT. Não estou fazendo leviandades, só estou falando a história dele. Ele
representa o empresariado”, completou.
O
secretário-geral da Força Sindical, José Carlos Gonçalves, o Juruna, enfatiza:
“É uma opção por quem está mais comprometido com a melhoria da vida da
população. Que melhorou o emprego e a renda. Queremos que o Brasil continue
avançando nessa direção, por isso apoiamos Dilma”.
“Ainda
que tenha alguns tropeços, o governo Dilma investiu efetivamente em políticas
sociais e tirou os filhos da classe trabalhadora da pobreza. Aumentou o número
de trabalhadores com Carteira assinada e promoveu avanços econômicos que
garantiram que o movimento sindical conquistasse aumentos reais nas negociações
coletivas”, declarou o presidente Nova Central Sindical dos Trabalhadores -
Estadual São Paulo (NCST), Luiz Gonçalves, o Luizinho.
Local
O
evento acontece no Ginásio da Portuguesa, em São Paulo , a partir das
18 horas, à rua Comendador Nestor Pereira, 33, Canindé, São Paulo.
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