As Crianças Deixaram de Passar Fome no Brasil
Presidenta Dilma em entrevista coletiva.
A
presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, disse que tem muito orgulho
das políticas de promoção social e distribuição de renda realizadas pelo seu
governo. Em 50 anos, esta é a primeira vez que a evolução da renda vem
acompanhada da queda da desigualdade social.
“Essa
é a primeira geração, no Brasil, que muitas crianças nasceram e cresceram sem
fome, com a proteção do Bolsa Família”, disse a presidenta em coletiva
realizada no fim da tarde deste domingo (10), no Palácio da Alvorada.
“O
Dia dos Pais faz com que a gente reforce o compromisso com a melhoria das
condições de vida de todas as famílias brasileiras. Mais e melhores empregos,
melhor qualidade da educação e saúde e mais segurança”, declarou Dilma
Rousseff.
A presidenta destacou a importância de fortalecimento da família no processo de
redução da pobreza e geração de oportunidades. “É fundamental reforçar a família.
[Isso] tem muito mais força quando você faz os programas sociais da ótica da
família.”
Nos últimos anos o Bolsa Família tem sido o principal agente de redução da
pobreza no país. Por meio da transferência de renda, 36 milhões de brasileiros
saíram da extrema pobreza. O programa beneficia, atualmente, 14 milhões de
famílias (50 milhões de pessoas). Nestes últimos anos, os 10% mais pobres
tiveram crescimento de renda quase três vezes maior do que os 10% mais ricos.
Os governos Lula e Dilma investiram R$
24 bilhões por ano no programa, menos de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Cada R$ 1,00 investido no Bolsa Família estimula um crescimento de R$ 1,78 na
atividade econômica e aumenta o consumo das famílias em R$ 2,40.
“É impossível, por exemplo, uma criança de 6 anos, de 4 anos, de 12 anos, sair
da pobreza extrema ou da miséria se não tratar a família, porque ela não sai
sozinha. Esse foi o sentido do Brasil Carinhoso”, avaliou Dilma.
Uma das faces mais cruéis da miséria é sua maior incidência entre crianças e
adolescentes de até 15 anos. Para atender a esta parcela mais vulnerável da
população brasileira, foi lançada a Ação Brasil Carinhoso, que articula atenção
integral com políticas ligadas à saúde e à educação.
“No Brasil Carinhoso, primeiro fizemos até 6 anos, depois fomos de 7 a 15
(anos), e por fim fizemos para toda a população, a elevação da renda mínima do
Bolsa Família para a faixa limite definida pela ONU (Organização das Nações
Unidas). O importante é focar no conjunto familiar, pelo fato de que você
estrutura as condições para elevar as pessoas da situação de maior pobreza”,
aponta a presidenta.
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