NO JORNAL NACIONAL, MARINA ACABA DE CONFESSAR UM CRIME ELEITORAL
Por que não perguntaram sobre o Criacionismo que ela quer implantar no ensino fundamental em todo o Brasil, fazendo nossas crianças acreditar que o Universo tem apenas 10 mil anos.
Independente do resultado
“marquetológico” da entrevista de Marina Silva ao Jornal Nacional – e eu acho
que foi desastroso – há um elemento gravíssimo nas declarações da nova
candidata do PSB.
Marina confessou o conhecimento de um crime eleitoral e a participação
nos benefícios desta transgressão.
Ela confessou saber que o avião era produto de um “empréstimo de boca”
que seria ‘ressarcido” – se é ressarcido, tem preço – ao final da campanha.
Poderia, se fosse o caso, dizer que não sabia dos detalhes da contratação
do serviço, feita por Eduardo Campos. Mas está amarrada de tal forma no assunto
que teve de se acorrentar à fantasiosa versão do PSB.
Que é uma aberração jurídica e contábil, que não pode prevalecer – e não
prevalece – em qualquer controle de contas eleitorais.
Até no Acre de Marina Silva o TRE distribui um formulário onde o dono
de um veículo, mesmo que seja um Fusca 82, assine a cessão e atribua o valor em
dinheiro do bem.
O que dirá para um jato de R$ 20 milhões!
Não há um contrato sequer, não há preço estabelecido e, sobretudo, as
empresas (ou o laranjal) que tinha o controle do avião não se dedicam à locação
de transporte aéreo.
É um escândalo de proporções amazônicas.
Só menor do que o escândalo que é, depois de tantas confissões, o
silêncio do Ministério Público.
Todos se lembram da Procurador Sandra Cureau, que por um nada partia
para cima do Presidente Lula e da candidata Dilma Rousseff.
Está mudo, quieto, silente.
Acovardado diante dos novos santos da mídia.
A partir de agora, prevalecendo isso, se podem emprestar prédios,
frotas, aviões, até uma nave espacial para Marina ir conversar com Deus.
De boca, sem recibo, sem contrato, sem papel.
Na fé.
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