"VAMOS GANHAR ESSA GUERRA, MOÇADA!" - Diz Dilma na Zona Leste em SP
Dilma Rousseff e Lula, durante o encontro Cultura e Juventude: Periferia com Dilma, em São Paulo
Com a presença do ex-presidente Lula,
representantes dos movimentos sociais, de Cultura, Comunicação, Juventude,
Direitos Humanos e Moradia realizaram nesta segunda-feira (20), na Zona Leste,
na capital paulista, um grande ato de apoio à reeleição da presidenta Dilma
Rousseff. Na ocasião foram entregues a Dilma vários manifestos específicos de
apoio a sua candidatura.
Participaram no encontro também o prefeito de
São Paulo, Fernando Haddad, o deputado federal reeleito Jean Wyllys (Psol), o
ex-ministro e candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, o rapper
Emicida, a cantora Tulipa Ruiz, o ator Henri Castelli e a cantora Negra Li.
Antes
da fala de Lula e Dilma, vários representantes dos movimentos sociais deram
depoimentos emocionados sobre os avanços e as melhorias conquistadas por eles
que eram antes esquecidos pelos governos passados.
Em seu
discurso, Lula disse estar indignado com o clima de agressividade da campanha e
criticou Aécio: "Jamais pensei que um candidato pudesse chamar uma
presidenta de mentirosa diante das câmeras de televisão, de leviana... nunca
imaginei que pudesse desrespeitar uma mãe, uma avó, uma mulher e, acima de
tudo, a presidenta do Brasil só para deixar a Dilma nervosa", disse.
"Será
que faria isso se fosse homem?", questionou. Lula lamentou
ainda casos de violência contra militantes de esquerda e do PT, dizendo
que "disseminaram o ódio ao PT".
Lula
ironizou dizendo que mesmo contra a vontade dos adversários, Dilma será
reeleita. "Dilminha, mesmo contra a vontade da imprensa e do
adversário, você será reconduzida à Presidência da República."
Dilma Rousseff
Em seu
discurso, Dilma falou com os milhares de presentes que respondiam com palavras
de ordem e gritos calorosos. "Queria agradecer essa imensa força que vem
da periferia da maior cidade do Brasil. Aqui está diversidade, a cor do
país", disse.
Dilma
também comparou a vida da população antes do governo Lula com a de hoje.
“Antes, podia-se batalhar o que quisesse que não se conquistava uma vida
melhor. Agora nós temos condições de batalhar por uma vida melhor, cada vez
melhor. E é isso que vai ser julgado na urna, no dia 26”.
"Este país não pode
aceitar o preconceito"
A presidenta falou ainda do seu comprometimento com os
movimentos sociais. “Eu tenho o compromisso de lutar contra a discriminação à
juventude negra nesse país, contra os autos de resistência. Assim como tenho um
compromisso de lutar contra a violência que vitima a mulher e também lutar
contra a homofobia, temos que criminalizá-la, reafirmou. E para desenvolvermos,
disse a presidenta, “vamos precisar de uma reforma política”, lembrou.
O
Brasil tem de ter dois fundamentos morais nessa nova etapa, disse Dilma. O
primeiro é a igualdade de oportunidades e o segundo, o combate sem tréguas à
corrupção.
Descontraída,
Dilma pediu a colaboração de todos para o êxito nestas eleições. “Eu tenho
certeza e peço que vocês me ajudem a fazer que se torne realidade a vitória.
Vamos ganhar essa guerra, moçada, essa guerra do bem, das boas intenções, do
governo justo, essa guerra da paz. Vamos juntos e misturados votar com
consciência, com paz e amor no coração, no 13!”
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