GILMAR BARRA AÇAO CONTRA ENGAVETADOR TUCANO
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Gilmar Mendes suspendeu processo disciplinar contra o procurador da República
Rodrigo de Grandis que corria no Conselho Nacional do Ministério Público
(CNMP). O processo havia sido instaurado por decisão do corregedor nacional do
Ministério Público, Alessandro Tramujas Assad. Gilmar entendeu que houve
cerceamento de defesa e que o processo foi instaurado de forma monocrática pelo
conselheiro. O processo fica suspenso até julgamento final de mandado de
segurança feito por De Grandis.
O processo disciplinar foi aberto para apurar
indícios de que o procurador descumprira dever legal no exercício de sua função
ao deixar parado, por quase três anos, um pedido de investigação sobre o caso
Alstom -- a suspeita de distribuição de propina da multinacional francesa para
servidores e políticos do PSDB em São Paulo, conhecido como “trensalão tucano”.
Grandis alegou que recebeu pedidos de cooperação de
autoridades suíças, visando ao levantamento de provas naquele país envolvendo
fraudes no fornecimento de equipamentos pela Alstom. Ele menciona reportagem da
Folha, de 26 de outubro de 2013, com o título "Sem apoio do Brasil, Suíça
arquiva parte do caso Alstom". A notícia motivou o início da apuração pela
corregedoria do MPF (Ministério Público Federal), que concluiu, por
unanimidade, pelo arquivamento da sindicância.
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