TUCANOS CULPAM O MORTO NO PSDB E OS VIVOS NO PT
Oposição propõe investigação contra o
ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, falecido em março desse ano, em relatório
paralelo da CPMI da Petrobras apresentado hoje; segundo o ex-diretor da estatal
Paulo Roberto Costa, o tucano teria solicitado R$ 10 milhões a ele em 2010;
dinheiro teria sido pago pela construtora Queiroz Galvão; antes de mencionar o
nome de 36 pessoas, o documento elaborado pelo deputado Carlos Sampaio
(PSDB-SP) pede que voto em separado seja encaminhado ao MP "a fim de que
sejam instaurados os competentes inquéritos policiais"; PSDB pede o
indiciamento de outros 58 nomes, além da presidente da Petrobras, Graça Foster;
e investigação da responsabilidade da presidente Dilma
No relatório paralelo da CPMI da
Petrobras apresentado nesta quarta-feira 17, o PSDB citou o nome de um tucano.
Trata-se de Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, acusado pelo ex-diretor da
Petrobras Paulo Roberto Costa, em depoimento, de ter pedido a ele R$ 10 milhões
em 2010. O dinheiro, segundo Costa, teria sido pago pela Queiroz Galvão, uma
das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato.
Guerra,
porém, faleceu em março desse ano. Antes de citar o nome de 36 pessoas, entre
eles o do ex-dirigente tucano, o documento elaborado pelo deputado Carlos
Sampaio (PSDB-SP) solicita que "cópia do presente voto em separado seja
encaminhada ao Ministério Público, a fim de que sejam instaurados os
competentes inquéritos policiais contra as pessoas referidas a abaixo, uma vez
que seus nomes foram citados de forma a ensejar o aprofundamento da
investigação dos mesmos".
A lista traz
os nomes dos senadores Humberto Costa (PE) e Gleisi Hoffmann (PR), os dois do
PT. Os tucanos pedem ainda o indiciamento de 58 pessoas, entre eles os do
ex-petista André Vargas, do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, do deputado
Luiz Argôlo (SD-BA), do doleiro Alberto Youssef, dos ex-diretores da estatal
Paulo Roberto Costa e Renato Duque, e do ex-gerente Pedro Barusco.
Além da
lista, há um pedido de indiciamento da presidente da Petrobras, Graça Foster, e
um pedido para que seja investigada a responsabilidade da presidente Dilma
Rousseff no caso de corrupção na empresa. Confira abaixo a íntegra do relatório
divulgado pelo PSDB:
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