A "granfinagem" arruma as malas e vai pra Cuba
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Cuba saiu de lista
da qual nunca devia ter feito parte, diz Granma
Após os EUA
anunciarem a retirada da lista de países patrocinadores de terrorismo, o jornal
oficial do Partido Comunista de Cuba, Granma, afirmou em artigo neste sábado
(30) que a ilha saiu de um rol do qual nunca deveria ter feito parte.
“Cuba teve de
esperar 33 anos para o simples ato de justiça que foi levado a cabo na sexta
(29)”, comentou o periódico, acrescentando que nem as transformações
geopolíticas ocorridas ao redor do mundo desde 1982 foram suficientes para que
as sucessivas administrações norte-americanas se mobilizassem para retirar a
ilha da lista negra.
No texto, o veículo cubano afirma que a exclusão da relação era um
pré-requisito já esperado para o processo de normalização de relações
diplomáticas, anunciadas em 17 de dezembro de 2014 pelos presidentes Barack
Obama e Raúl Castro, e ainda ressalta que o Departamento de Estado
norte-americano mantém “preocupações e divergências significativas em diversos
assuntos” com a ilha.
Apesar de destacar que a saída da lista não implica um alívio do bloqueio
econômico, comercial e financeiro a que Cuba está submetida desde o início dos
anos 1960, Granma vê na “justa decisão da administração Obama alguns
'efeitos positivos'”.
“A saída da lista terrorista, com seu efeito simbólico e político, poderá ter
certo impacto em nossas operações financeiras externas, dado a mudança de
percepção de risco de desenvolver vínculos com Cuba”, estima o jornal.
Fonte: Opera Mundi
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