As suas decisões não beneficiam as pessoas, mas apenas eles próprios e os proprietários do grande capital. - "As suas decisões não beneficiam as pessoas, mas apenas eles próprios e os proprietários do grande capital”.
Na cidade alemã
de Elmau começou a reunião de cúpula do grupo G7, na qual os líderes mundiais
discutem neste domingo (7) e segunda-feira (8), os problemas da economia
global, as sanções antirrussas, bem como a crise na Ucrânia.
Segundo a mídia norte-americana, o presidente
dos EUA, Barack Obama, deverá persuadir os aliados continuar a política de
sanções contra Moscou. Um ano após Obama ter pressionado os seus aliados a
começar a política de sanções contra a Rússia, ele deve mais uma vez apresentar
razões para continuar esta política. No entanto, Obama desta vez enfrenta
sérias dificuldades porque a eficácia das medidas ocidentais continua em
questão, opina o jornal The New York Times.
Segundo a
publicação, a tarefa principal de Obama será o fortalecimento de determinação
dos líderes europeus, que no final deste mês discutirão a extensão das sanções
contra a Rússia. O presidente dos EUA quer que a UE não só mantenha as medidas
restritivas como as aumente caso a Rússia "aumente a agressão" na
Ucrânia.
O grupo
G7 também deve discutir o combate ao grupo terrorista Estado Islâmico,
especialmente tendo em conta que, durante a conferência realizada na semana
passada em Paris, a coalizão liderada pelos EUA falhou em alcançar um avanço nesta
questão.
Obama
também pretende obter suporte sólido para o livre comércio entre a UE e os
Estados Unidos. Esta é mais uma iniciativa que intensifica os protestos nos EUA
bem como nos países aliados.
Enquanto
isso, na cidade alemã de Garmisch-Partenkirchen a ação do protesto contra a
cúpula do G7 resultou em confrontos entre manifestantes e polícia, durante o
qual as partes utilizaram gás lacrimogêneo.
Anticapitalistas,
antiglobalistas e ambientalistas, bem como membros de outras organizações
não-governamentais, querem que os líderes mundiais ouçam as suas opiniões. Os
manifestantes carregam faixas dizendo “Luta G7 para a Revolução” e “G7
vai para o inferno! Eu gosto de Putin”.
Segundo
disse um dos manifestantes, "na cúpula do G7 as decisões políticas são
tomadas nos interesses do capital transnacional. Eles falam sobre a guerra,
sobre os OGM [Organismos Geneticamente Modificados], sobre a parceria
transatlântica. As suas decisões não beneficiam as pessoas, mas apenas eles
próprios e os proprietários do grande capital”.
O chefe
do Conselho Europeu, Donald Tusk, declarou que todos os membros do G7 gostariam
de ver a Rússia na cúpula, quer dizer, eles gostariam de retornar ao formato do
G8. A declaração foi feita na coletiva de imprensa antes da cúpula na
Alemanha, "todos gostariam de ver a Rússia na mesa de negociações do
G7, quer dizer, do G8. Mas o nosso grupo é não só um clube de interesses
políticos ou econômicos, primeiramente é uma sociedade de valores, e por isso a
Rússia não está aqui hoje e não será convidada até deixar de agir de forma
agressiva em relação à Ucrânia e aos outros países".
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