LULA: O PT ESTÁ VIVO E DE CABEÇA ERGUIDA
A presidenta Dilma e o ex-presidente participaram, nesta quinta-feira (11), da abertura do 5º
Congresso do PT, em Salvador (BA)
O ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva garantiu, em discurso na abertura do 5º Congresso Nacional
do PT, nesta quinta-feira (11), que a legenda continua “viva e de cabeça
erguida”. O evento do partido acontece entre esta quinta e sábado (13), em
Salvador (BA).
“Estamos vivos, de cabeça erguida, na perspectiva de construir um país
muito melhor. O PT continuará vivo, enquanto os trabalhadores desse país
continuarem sonhando com uma vida melhor. Por isso, temos a obrigação de olhar
para o futuro, de continuar semeando a esperança”, disse o ex-presidente.
Durante o discurso, ele relembrou o constante ataque da imprensa ao PT,
desde 2005. “Nesse mês de junho completam-se dez anos que a imprensa brasileira
começou a decretar a morte do PT”, criticou.
No entanto, Lula lembrou que, um ano depois, em 2006, ele foi reeleito
para um segundo mandato na Presidência da República. O mesmo aconteceu em 2010,
quando a imprensa atacou a presidenta Dilma Rousseff e, mesmo assim, ela foi
reeleita.
“Eles não conseguem entender que a força do PT vem do nosso profundo
enraizamento com a nossa sociedade brasileira. Nossa força, vem do chão da
fábrica, da terra plantada com o suor do lavrador, das escolas, das ruas e das
praças onde lutamos sempre junto com o povo para construir um país
verdadeiramente democrático, mais desenvolvido e mais justo”, afirmou Lula aos
petistas.
Além disso, o ex-presidente reconheceu que o Brasil ainda enfrenta
problemas como o crescimento do desemprego e da inflação. No entanto, para ele,
é preciso corrigir erros, mudar o que for preciso e manter o diálogo com a
população.
“O PT nasceu para ser porta-voz do futuro e não pode se acomodar
jamais”, avaliou.
Oposição – Durante o discurso na cerimônia de abertura do 5º Congresso,
Lula também criticou a agenda da oposição. Segundo ele, os opositores ao
governo são aqueles que querem acabar com o sistema de partilha do pré-sal,
destruir a Petrobras e a indústria naval.
“Nossos adversários não se conformam com um modelo de desenvolvimento
baseado na inclusão, na geração de emprego e renda”, avaliou.
O ex-presidente petista também voltou a fazer críticas a parte da mídia
brasileira. “Essas empresas, que atacam tanto o nosso governo, não são capazes
de administrar a própria crise sem jogar o peso nas costas dos trabalhadores”,
disse.
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