ESTILO “HOMEM-BOMBA” DEVE ISOLAR CUNHA AINDA MAIS
Meio bicho, meio PIG
O estilo
"homem-bomba" tende a aumentar ainda mais o isolamento de Eduardo
Cunha (PMDB-RJ) na presidente da Câmara numa hora de enfraquecimento político,
avalia o jornalista Kennedy Alencar.
Para
ele, respostas de Cunha como a de ontem, em que disse que aceitaria fazer
acareação com o delator Júlio Camargo, mas que a presidente Dilma Rousseff e os
ministros Edinho Silva e Aloizio Mercadante teriam que fazer o mesmo "só
eleva a tensão com o governo nos bastidores".
Kennedy
diz ainda que "atacar Sérgio Moro", como vem fazendo o peemedebista,
"é comprar briga com a figura mais popular do Brasil hoje". "Um
erro de cálculo", acredita o jornalista, acrescentando que a CPI do BNDES,
criada na Câmara para atingir o governo, também não parece ser uma boa
estratégia.
"A
personalidade guerreira de Cunha o ajudou a conquistar a presidência da Câmara,
mas, por ironia do destino, essa característica pessoal poderá acelerar a
eventual perda do cargo. Já há líderes de partidos aliados dizendo que não
pretendem seguir a linha agressiva de Cunha na volta do recesso", escreve
Kennedy.
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