JANOT A CUNHA: "INVETIGO FATOS, JAMAIS INSTITUIÇÕES"
Hiena acuada
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
respondeu as críticas feitas por parlamentares e, principalmente, pelo
presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao afirmar por meio de nota que
"investiga fatos, jamais instituições".
As críticas foram por causa da Operação
Politeia, deflagrada no dia 14 de julho, que realizou buscas e apreensões em
imóveis de três senadores. Janot deve enfrentar resistência no Senado, que
precisará aprovar nos próximos meses a possível recondução do procurador-geral
ao cargo para os próximos dois anos.
A nota, divulgada nesta segunda (20) afirma que o Ministério Público
"sempre buscou o diálogo permanente com os Poderes constituídos" no
intuito de "fortalecer a República, o que passa necessariamente pelo
funcionamento de um Senado Federal altivo e de pé".
"Como é de conhecimento público, a Constituição Federal atribui ao
Procurador-Geral da República, sob supervisão do Supremo Tribunal Federal e do
Superior Tribunal de Justiça, a condução de investigações de forma sóbria e
responsável em relação às altas autoridades da República, sejam elas do próprio
Ministério Público ou dos Poderes Legislativo, Judiciário ou Executivo",
ressaltou.
Por conta das investigações da Operação Lava Jato, o procurador Rodrigo Janot
se transformou no desafeto de Eduardo Cunha, que não esconde a sua insatisfação
pessoal com o procurador.
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