STF VAI INVESTIGAR CUNHA LIMA POR DINHEIRO VOADOR
247 – O senador Cássio Cunha Lima
(PSDB-PB), que tem sido um dos principais porta-vozes do golpe contra a presidente
Dilma Rousseff, pode se tornar réu no Supremo Tribunal Federal. Isso porque ele
foi um dos alvos da Operação Concord, da Polícia Federal, que apurou esquemas
de desvios de recursos e lavagem de dinheiro na campanha eleitoral de 2006.
A operação se tornou lendária
em João Pessoa (PB), porque literalmente choveu dinheiro na capital paraibana.
Para não ser pego em flagrante pela PF, um operador da política local, Olavo
Lira, conhecido como Olavinho, teria jogado R$ 400 mil do alto do edifício Concord.
O processo caiu nas mãos da
ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, que, no dia 3 de dezembro de
2012, pediu providências ao juiz Sergio Moro, o mesmo que hoje conduz a Lava
Jato – Moro era o juiz instrutor do caso. "Atribuo ao Juiz Federal Sergio
Fernando Moro, magistrado instrutor, os poderes previstos no referido
dispositivo, para doravante praticar os atos ali previstos e ordinatórios
quanto ao trâmite deste inquérito", disse Rosa Weber (confira aqui o despacho de Rosa Weber).
Agora, o professor
universitário Charlinton Machado, que é também presidente regional do PT,
protocolou pedido ao Ministério Público para que não deixe o caso
prescrever. “Embora haja toda a gravidade, o juiz Sérgio Moro
resolveu secundarizar a atenção processual, resultado por temermos a
prescrição, como acontece nos processos do PSDB, estamos agindo pedindo
celeridade”, disse ele.
Leia, abaixo, reportagem do
portal WSCom a respeito:
Machado quer que STF indique
substituto de Moro em processo envolvendo Cássio
Professor universitário diz que entrou com ação com caráter
individual
O professor universitário Charlinton Machado protocolou nesta
terça-feira pedido ao Ministério Público Federal, autor de investigação e de
ação criminal contra o atual senador Cássio Cunha Lima – líder do PSDB, para
que provoque a Ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, no sentido de
dar celeridade ao processo denominado de Concorde, ainda das eleições de 2006,
para indicar substituto do juiz federal Sérgio Moro, o mesmo da Lava Jato, que
há meses está com o processo e não da prosseguimento.
- Estou dando entrada de uma
petição em caráter pessoal, como pessoa física, para não envolver a questão
partidária – informou Machado em contato com a reportagem do Portal
WSCOM, ele que é também presidente do PT da Paraiba. “Não quero
misturar as coisas para evitar a polêmica de sempre”.
Charliton Machado disse que “é
preciso dar celeridade a este rumoroso caso em que o ex-candidato ao Governo e
atual senador é acusado em ação do Ministério Público Federal de lavagem de
dinheiro e relação promiscua do Estado com agentes privados prestadores de
serviços” – afirmou ele, acrescentando que “embora haja toda a gravidade, o
juiz Sérgio Moro resolveu secundarizar a atenção processual, resultado por
temermos a prescrição, como acontece nos processos do PSDB, estamos agindo
pedindo celeridade”.
Ele afirmou ainda que “é
preciso que a sociedade brasileira conheça a verdade política do atual senador,
que pousa de homem decente acusando o PT de ser organização criminosa, algo que
jamais será, como ele já mereceu cassação de mandato por crime eleitoral, e
agora precisa se explicar sobre ação criminal do Ministério Público por lavagem
de dinheiro, aliás com R$ 400 mil voando de um edifício em João Pessoa dai o
nome Caso Concorde”.
A reportagem do Portal
WSCOM procurou a assessoria de imprensa do senador, que
disse estar acionando a assessoria jurídica para se pronunciar.
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