CUNHA É "NÁUFRADO" À VÉSPERA DO VELÓRIO
O abraço do afogado
O
jornalista Ricardo Noblat, colunista do Globo, prevê que o presidente da Câmara
dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), será levado a renunciar.
"A meteórica ascensão política do carioca
Eduardo Consentino Cunha, 57 anos, economista, ex-radialista, será dividida
daqui para frente entre AD e DD. Antes da Denúncia do Procurador Geral da República
que o alvejará hoje, e Depois da Denúncia", diz ele (leia aqui seu
artigo). "Antes dela, Eduardo era o
todo poderoso presidente da Câmara dos Deputados e um dos caciques do seu
partido, o PMDB. Cortejado pelos líderes dos demais partidos, tinha a força
para abrir um processo de impeachment contra a presidente da República."
"Depois da denúncia, e por mais que
proclame sua inocência e que finja tranquilidade, durante algum tempo ele se
debaterá como um náufrago que tenta não morrer afogado. Até a ocasião em que
assistiremos ao início do seu longo e excitante velório político."
Segundo Noblat, a renúncia será o desfecho da
crise. "A consistência da denúncia do
procurador dará uma ideia da sobrevida a que Eduardo terá direito. Se ela
impressionar pelos provas citadas, Eduardo será, pouco a pouco, largado de mão
pelos que sempre o apoiaram. E ao fim e
ao cabo, só lhe restará a renúncia."
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