Esse clima de caos e descontrole recai sempre sobre os mais fracos, e só interessa aos inimigos da democracia.
Por informações honestas e de qualidade
A jovem democracia
brasileira está sob um ataque de pânico.
—Tem a figura sinistra
do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fazendo e refazendo votações
ao seu bel prazer e ao arrepio da Constituição;
—Tem grupos de
paneleiros gritando pela Intervenção Militar Já!;
—Tem torturadores
exibindo seu desprezo à vida humana (para candidatar-se a um novo emprego?);
—Tem quem peça o
impeachment;
—Tem denúncias, tem
juiz, tem ministério público;
—Tem a televisão, tem a
Lava Jato, tem o silêncio dos acusados.
—Tem um aperto no
coração dos que lutam pela democracia, pelos direitos humanos, pelos avanços
sociais.
Do lado dos que querem
derrubar “tudo o que aí está”, o clima de vale-tudo já ensejou barbaridades
assustadoras, como o linchamento de ladrões no Maranhão, o ataque racista
contra adeptos das religiões de matriz africana, a violência contra uma jovem
transexual que ousou denunciar os crimes diuturnamente cometidos contra a
população LGBT, o atentado a bomba contra o Instituto Lula, e tantas outras
ferocidades mais.
Esse clima de caos e
descontrole, cujas consequências recaem sempre sobre os mais fracos e sobre a
esquerda, interessa aos inimigos da democracia.
E não adianta um
Marinho, dono da TV Globo, vir se fazer de surpreso diante do tsunami de
horrores. Sabemos que o complexo da mídia tradicional se constitui no principal
motor do golpismo e dos ataques aos direitos humanos e sociais conquistados a
duras penas pelas camadas mais vulneráveis da população.
Agora, avizinha-se mais
um ato público da direita golpista - será no dia 16, com manifestações em todo
o país para exigir a derrubada do governo eleito pelo voto popular. “Fora
Dilma!”, dizem eles, enquanto defendem a redução da maioridade penal, o
financiamento privado de campanha, o fim da carteira de trabalho assinada...
De outro lado, no dia 20
de agosto, o movimento popular também se manifestará, só que em defesa dos
direitos sociais, da liberdade e da democracia - e contra a ofensiva
conservadora. Os organizadores deste ato acreditam que a atual crise econômica
não pode penalizar a população mais pobre, com cortes em programas sociais.
E o que nós temos a ver
com isso?
A Rede
de Jornalistas Livres surgiu
em São Paulo no dia 12 de março de 2015, às vésperas do primeiro ato da
direita, com a missão urgente de enfrentar a escalada da narrativa pró-golpe,
antidemocrática e de permanente desrespeito aos direitos humanos e sociais.
E essa mesma missão
continua, agora mais necessária do que nunca.
Para organizar a
cobertura em todo o país, Jornalistas Livres convidam comunicadores, coletivos de
mídia livre, ativistas pela democratização das comunicações, artistas,
jornalistas avulsos, repórteres, editores, fotógrafos e cinegrafistas a, mais
uma vez, saírem às ruas para produzir informações honestas e de qualidade.
Só assim será possível
revelar tudo aquilo que os patrões da mídia corporativa querem esconder,
envolvidos que estão com a narrativa golpista a serviço dos ricos e poderosos.
A reunião de
planejamento da cobertura acontecerá nesta terça-feira (11 de agosto), às 20h,
na sede dos Jornalistas Livres, à rua Conselheiro Ramalho, 945, Bela Vista, São
Paulo.
Venha fazer parte dessa
história!
Vamos juntos construir
uma nova mídia, livre e independente!
Pela Democracia, pelos
Direitos Humanos, pela Justiça Social!
Jornalistas Livres
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