Pixuleco: Por que deram esse nome à fase da Lava Jato que prendeu o preso José Dirceu?
Os "honrados" da direita que são acariciados com atitudes partidárias como esta.
Pixuleco – A PF justifica que o nome chulo de
Pixuleco faz referência ao termo usado por João Vaccari Neto para falar sobre o
dinheiro cobrado de empreiteiras do cartel que atuava na Petrobras. Foram
presos o ex-ministro José Dirceu e seu irmão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva.
A PF cumpriu mandados em São Paulo, Brasília e Rio.
Ora, se o nome desta 7ª fase (Pixuleco) é uma
referência ao termo usado por Vaccari para designar o dinheiro recebido das
empreiteiras, porque o deixaram de lado tantos meses até a prisão de José
Dirceu, que nem empreiteiro é?
Esse tipo de atitude deixa a direita em
polvorosa, mas arrasta o nome da PF para uma penumbrosa e bifurcada trilha,
muito diferente do caminho retilíneo e de clareza solar no qual esperávamos
vê-la desfilar.
Conheça os nomes das outras fases da Operação
Lava Jato e perceba que a nenhuma delas foi dado um título rasteiro:
Juízo Final – Prisão do ex-diretor
de serviços da Petrobras Renato Duque e executivos da cúpula de empreiteiras do
país suspeitas de pagar propina para fechar contratos com a estatal. Também
cumpriu mandados de busca e apreensão nas empresas --Camargo e Corrêa, OAS,
Odebrechet, UTC, Queiroz Galvão, Engevix, Mendes Júnior, Galvão Engenharia e
Iesa.
My Way - A operação teve o objetivo de cumprir 62
mandados judiciais, em quatro Estados e resultou em quatro prisões. A PF também
levou o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para depor e explicar doações ao
partido por empresas que mantinham contrato com a Petrobras.
Que País é Esse? - Cumpriu mandados
em São Paulo e no Rio de Janeiro e volta a prender preventivamente o ex-diretor
de serviços da Petrobras Renato Duque, que segundo a polícia, estava
movimentando dinheiro em contas no exterior. O nome desta fase da operação se
refere a uma frase dita por Duque ao ser preso pela primeira vez.
A Origem - A PF prendeu os ex-deputados federais
André Vargas (ex-PT-PR e hoje sem partido), Luiz Argôlo (ex-PP e hoje
Solidariedade-BA), e mais quatro pessoas ligadas aos políticos. Também houve
ordem de prisão contra o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), que já estava preso
por condenação no mensalão. Desvios na Caixa Econômica Federal e no Ministério
da Saúde passaram a ser investigados na operação.
Erga Omnes - A Polícia Federal prendeu os presidentes
da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de
Azevedo. Nesta fase, foram expedidos no total 59 mandados judiciais em quatro
Estados --38 de busca e apreensão, nove de condução coercitiva, oito de prisão
preventiva e quatro de prisão temporária. O nome da operação é uma expressão em
latim que significa "vale para todos".
Conexão Mônaco - Prendeu o ex-diretor
da área internacional da Petrobras Jorge Zelada. Ele é suspeito de cometer
crimes como corrupção, fraude em licitações e desvio de verbas. A operação,
batizada "Conexão Mônaco" em referência a operações financeiras do
ex-diretor no principado de Mônaco, tem ainda outros quatro mandados de prisão.
Zelada foi sucessor de Nestor Cerveró, preso desde o dia 14 de janeiro.
Radioatividade - A PF prendeu
presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, por
suspeita de recebimento de R$ 4,5 milhões em propina. Esta fase da operação
teve como foco os contratos entre a Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras,
para as obras da usina de Angra 3. A PF investiga as suspeitas de formação de
cartel, pagamento de propina para agentes públicos e superfaturamento das obras.
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