A AMBIGUIDADE DE SERGIO MORO SOBRE "O DIREITO DE RESPOSTA"









por Weden, no GGN

O juiz Sérgio Moro já não esconde o gosto pelas parcerias poderosas. Como se não bastasse participar de evento e ser fotografado ao lado de um possível candidato a prefeito, no Instituto Lide, agora usa o palco montado pela Associação Nacional dos Editores de Revista para dizer o que a plateia queria ouvir: acusa de ameaça à liberdade de expressão a recém sancionada Lei de Direito de Resposta -- aquela mesma que visa proteger pessoas simples como as do caso Escola Base.
Não precisa lembrar que por lá defendeu ainda uma espécie de parceria jurídico-midiática,  sem se importunar com o fato de que empresa de mídia é empresa antes de tudo. Seria mais ou menos como defender uma parceria com a Coca -Cola para passar o Brasil a limpo.
O problema é que, com  relação ao direito de resposta, Sérgio Moro, há poucos meses, parecia pensar diferente.
Processou o blog "Limpinho e Cheiroso" por "calúnia e difamação".  Curiosamente, sequer a nota era originalmente do site. Contra blogs, sem recursos, vale a lei. Contra empresários endinheirados é ameaça à liberdade. Mesmo que as  vítimas não tenham o poder de que ele desfruta. Senso de justiça é outra coisa...
E mais: não bastasse o uso de seu poder privilegiado para constranger um pequeno blogueiro, lançou ameaças a esmo contra outros blogs críticos de sua atuação na Laja Jato, numa clara tentativa de intimidação.
Lamentável figura da justiça brasileira,  que se nutre dos elogios interessados de grupos milionários. De qualquer maneira, para a história legítima do judiciário,  o certo é que Sérgio Moro conseguirá, no máximo, ver seu nome citado numa nota de rodapé sobre a Era dos Juízes Midiáticos.




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