O PATO DA FIESP E OS PATOS DO FIASCO
Alexandre Frota (aquele mesmo...) é o novo líder do golpe
Os
organizadores do protesto anti Dilma na Avenida Paulista estão escondendo o
fiasco atrás de uma estranha tese de que se trata de um “esquenta” e não da
coisa para valer.
Foram apenas oito dias de organização, alegou um dos líderes (é impressionante
como essas milícias têm apenas líderes). Foi frustrante, especialmente, quando
se sabe que agora existe, em tese, uma cenoura à frente deles — ou uma mandioca
atrás, dependendo do ângulo –, que é o acolhimento do pedido de impeachment por
Eduardo Cunha.
Uma
das razões para o esfriamento da mobilização é o fator Cunha. Manifestantes um
pouco menos fanáticos perceberam, nas últimas semanas, que quem está dando as
cartas é um deputado com uma ficha corrida épica.
Sobraram,
na “luta”, ignorantes por opção e mal intencionados, que acreditam no
fascismo rastaquera de gente como Marcello Reis, do Revoltados Online, e Kim
Kata Guri, o popular “Japonês Ruinzinho” do MBL que arrecadou grana para o movimento em sua conta particular.
Havia
sete caminhões de som postados a uma distância aproximada de 500 metros uns dos
outros. Isso foi feito de modo a dar a impressão de aglomeração quando, na
verdade, as pessoas não conseguiam circular porque os veículos impediam a
passagem estacionados na transversal.
Um
sinal claro de que a coisa não funcionaria era a presença de políticos do PSDB.
João Doria Jr, Serra, Aloysio e Caiado, o amigo de Bumlai, tentaram pegar uma
carona na micareta golpista. Alguns deles fizeram discurso.
Com
o proverbial talento tucano para captar o ronco das ruas, foi o casamento
perfeito da iniquidade com a falta de noção.
Mas
a palhaçada pode ser resumida em duas presenças marcantes, que incorporam o
espírito desse povo. A primeira é a de Alexandre Frota, um maluco que
claramente precisa de ajuda psiquiátrica especializada.
Frota,
que já havia gravado um vídeo com ameaças a Lula fantasiado de jihadista do
“Estado Islâmico” com uma meia tapando metade da cara, avisou que foi
representar a “classe artística de bem”.
A
segunda figura estava no meio da galera, impávido: um pato inflável, cortesia
da criatividade do presidente da Fiesp Paulo Skaf, o Caveira, que numa
entrevista ao Estadão cravou que “mudança pode ser por impeachment, renúncia ou
outra forma”.
O
pobre pato nunca achou que encontraria tantos como ele, com a diferença de que
seus pares eram mais perigosos e esquisitos. O pato é o único animal
que consegue dormir com metade do cérebro e manter a outra em alerta. Seus
novos amigos, ele logo percebeu, mantêm as duas metades desligadas o tempo
inteiro.
Muito engraçado mesmo. Esses cara só funcionam como piada ou circo de horrores (reúne as piores peças desse país). Na boa quase tive um infarto de tanto rir. Esses são incuráveis mas torço para que as pessoas sãs desse país façam a verdade vencer o imbecilismo.
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