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Mostrando postagens de março 9, 2015

Documentos comprometem Eduardo Cunha e reforçam delação de doleiro

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Dois requerimentos da Câmara encontrados pelo GLOBO reforçam as acusações do doleiro Alberto Youssef que relacionaram o esquema de propina na Petrobras ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em seu depoimento de delação premiada, revelado na noite de sexta-feira, Youssef afirmou que Cunha era um dos beneficiários das propinas vindas da estatal, mais especificamente em um contrato de aluguel de um navio-plataforma das empresas Samsung e Mitsui, que teria como representante no Brasil o executivo Júlio Camargo, que também está fazendo delação premiada. Dois documentos da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara mostram que, conforme disse Youssef, aliados de Cunha fizeram pressão pública sobre a Mitsui e sobre Camargo. O motivo, segundo o depoimento, seria uma suposta interrupção no repasse de propinas para o partido. No depoimento, o doleiro explica que Camargo tinha a atribuição de repassar parte da comissão recebida das empresas ao PMDB, mas, durante o alu

Panelaço não é fascismo, mas impeachment é golpe

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De Gilberto Maringoni, no facebook: Em algumas capitais – especialmente do sul e sudeste – e em bairros de classe média -, panelaços aconteceram. Em São Paulo, onde ela perdeu por larga margem de Aécio, nada a surpreender. Ainda mais em regiões mais abastadas (moro na zona leste de SP e por aqui nada se ouviu). Algumas pessoas saíram em blogs, tuíteres e pelo Facebook a vociferar contra o caráter fascista dessas manifestações. Menos, gente. Bater panelas não é em si um gesto fascista. Nas diretas-já, em 1984, houve vários panelaços em cidades médias e grandes e a balbúrdia nada tinha de fascista. Ao contrário. Há – claro – os valentões de janela, que xingam, pedem intervenção militar e graças do gênero. Os filhotes de Bolsonaro em cruzamento com Alexandre Frota. Exibem uma intolerância atroz e devem ser denunciados. É ainda preciso ver quanto representam entre os raivosos em geral. Um pedaço da classe média, que tem nojo de pobre, que vê no governo petista fantasmas

Veríssimo: o fenômeno do ‘espírito golpista dos ricos contra os pobres’

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De Luiz Fernando Veríssimo Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres. O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar. Economistas liberais recomeçaram a pregar abertura comercial absoluta e a dizer que os empresários brasileiros são incompetentes e superprotegidos, quando a verdade é que têm uma desvantagem competitiva enorme. O país precisa de um novo pacto, reunindo empresários, trabalhadores e setores da baixa classe média, contra os rentistas, o setor financeiro e interesses estrangeiros. Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente. Não é preocupação ou medo. É ódio. Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou. Continuou defendendo os pobres contra os ricos. O

O INFAME JUIZ FEDERAL ALEXANDRE INFANTE, QUE FEZ GRAÇA NO TWITTER COM ‘ASSASSINATO’ DE DILMA

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O juiz federal Alexandre Infante sugeriu, no Twitter, que Dilma assinou a lei que agrava as penas de assassinato de mulheres em “causa própria”. Infante, diretor tesoureiro da Associação dos Juízes Federais, Ajufe, apagou depois seu post, mas internautas já o haviam fotografado e espalhado.