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Mostrando postagens de março 23, 2015

Babilônia perdeu um em cada três telespectadores desde 1.o capítulo

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Um sinal amarelo acendeu-se ontem na Globo: o capítulo de sábado de Babilônia registrou 22 pontos de audiência na Grande São Paulo, de acordo com números prévios do Ibope. Como a novela estreou com 33 pontos, isso significa que o principal produto da Globo perdeu um em cada três telespectadores desde o seu primeiro capítulo. Nunca uma novela da Globo caiu tanto em sua primeira semana. Não é um atestado definitivo de óbito da trama. Império estreou com 31 pontos e obteve 24 pontos em seu primeiro sábado. Mas recuperou-se rapidamente, conquistou público e foi um sucesso de audiência. Mas os 22 pontos podem ser resultado de uma rejeição de um extrato mais conservador dos telespectadores, que rejeitam personagens gays, sexo e prostituição, presentes na novela. Há também uma campanha de lideranças evangélicas contra a novela – campanha, aliás, já tentada outras vezes sem sucesso. O inegável é que a Globo está preocupada desde ontem – muito preocupada. Porém, para definir s

“CPI vai divulgar lista completa do HSBC”: uma entrevista com Randolfe Rodrigues

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Senador Randolfe Rodrigues Nesta terça-feira (24), começam em Brasília os trabalhos da CPI do HSBC. Durante 180 dias, 11 senadores vão investigar quantos correntistas brasileiros do banco, dentre os mais de 8 mil, cometeram crime de evasão fiscal. Responsável por protocolar o pedido de instalação da CPI, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) falou com exclusividade ao Trocando Ideia e afirmou que o objetivo da comissão não é apenas identificar sonegadores, mas debater o sistema tributário nacional e descobrir se parte dos R$ 20 bilhões de brasileiros no HSBC financiou atividades criminosas. O psolista também afirma que obter a lista completa dos correntistas nacionais é uma necessidade da CPI e que a divulgação de todos os nomes da listagem será feita tão logo o grupo esteja com ela em mãos. Confira a entrevista abaixo: Quais os objetivos da CPI do HSBC? A CPI deve cumprir dois papeis fundamentais. Investigar se houve evasão de divisas e, nesse caso, repatriar rec

DOAÇÕES A PT E PSDB SE EQUIVALEM. É PROPINA?

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Um dos pedidos de inquérito do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Lava Jato compra a tese de que doações legais de empreiteiras a determinados partidos políticos, na realidade, seriam propina. Com base nesse argumento, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) chegou até a apresentar um projeto propondo a cassação do registro de partidos que possam ser enquadrados nessa classificação – seu alvo, obviamente, é o PT. Para provar essa tese, o Ministério Público pretende fazer uma varredura em R$ 62 milhões doados pelas empresas investigadas na Lava Jato nos últimos anos (leia mais   aqui ). Ocorre, no entanto, que um levantamento das doações de campanha feitas por essas mesmas empresas em 2010 e 2014, anos das duas últimas eleições presidenciais, mostra que os valores doados aos diretórios nacionais de PT e PSDB foram praticamente idênticos. E mais: o PMDB também recebeu um valor muito próximo, tendo sido o primeiro no ranking em 2010 e o terceiro em 2014. O leva

Discurso de ódio não é liberdade de expressão

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Cão de rua, muito a contra gosto, empresta focinho para disfarçar cara de Levy Fidelix Do estadão: Era fim de setembro de 2014, quando os então candidatos à Presidência da República Levy Fidelix (PRTB) e Luciana Genro (PSOL) começaram a debater a homossexualidade, na TV Record. De forma irônica, o candidato relacionou homossexuais à pedofilia, afirmou que nunca havia visto procriação entre pessoas do mesmo sexo e que preferiria perder votos a apoiar gays. Cerca de seis meses após o debate, Fidelix foi condenado pela Justiça de São Paulo, por causa das declarações homofóbicas. “A liberdade de expressão tem, sim, limites”, afirma a coordenadora do Núcleo de combate à discriminação, ao racismo e ao preconceito da Defensoria Pública de São Paulo, Vanessa Vieira. “Todo esse discurso homofóbico, transfóbico, discriminatório gera danos reais à sociedade. Nós vimos no ano passado, nesse ano, vemos sempre, pessoas sendo agredidas, assassinadas em virtude da sua orientação

PT NUNCA DEVERIA TER SAÍDO DO CHÃO DE FÁBRICA

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O colunista Luiz Felipe Pondé, que se apresenta como "filósofo" nas páginas da Folha de S. Paulo, destila ódio e preconceito contra o maior partido de massas criado no Ocidente, depois da segunda metade do século 20. Segundo ele, o PT jamais deveria ter deixado o chão de fábrica. "Temos que reconhecer: chegamos ao fim de uma era. O PT vive seu outono. Melhor voltar para o pátio da fábrica onde nasceu e de onde nunca deveria ter saído", diz ele.  " Há que se ter uma certa grandeza, mesmo no pecado (o desejo de poder é o pecado máximo de toda a política), e o PT se revelou incapaz até de pecar com elegância", afirma, sem fazer a distinção do que seriam crimes elegantes. Pondé sugere ainda uma eventual renúncia da presidente Dilma Rousseff. "Não acho que haja justificativa (ainda) para o impeachment, e devemos preservar as instituições. Mas a água passa debaixo da ponte. Quatro anos é tempo bastante para se afogar na vergonha. E, aí,

GLOBAIS E CINEASTAS APARECEM EM LISTA DO HSBC

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Nomes como o do apresentador Jô Soares, dos atores Maitê Proença, Claudia Raia e Edson Celulari, além da família de Jorge Amado e o cineasta Andrew Waddington, com seu irmão Ricardo Waddington, que hoje é diretor da TV Globo, foram citados no caso Swissleaks; com exceção de Jô Soares e Ricardo Waddington, os artistas e intelectuais listados nas planilhas do HSBC de Genebra, desenvolveram ou participaram de trabalhos financiados, em parte, por dinheiro de fomento à cultura, por meio da Lei Rouanet. Celebridades da TV Globo, além de cineastas, escritores e músicos do Brasil, foram citados no caso das contas secretas mantidas no HSBC da Suíça. Aparecem entre eles apresentador Jô Soares, dos atores Maitê Proença, Claudia Raia e Edson Celulari, além da família de Jorge Amado e o cineasta Andrew Waddington, com seu irmão Ricardo Waddington, que hoje é diretor da TV Globo. Segundo análise do jornal ‘O Globo’, em parceria com o jornalista Fernando Rodrigues, Com exceção de Jô

Janot e o probo Aécio Neves

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Cão raivoso, muito a contra gosto, empresta focinho para mascarar o probo Aécio Neves por Luis Nassif Errou o Procurador Geral da República Rodrigo Janot ao não pedir   abertura de inquérito contra o senador Aécio Neves . Primeiro, porque na delação do doleiro Alberto Yousseff havia indícios suficientes para a abertura de inquérito. Conforme o PGR cansou de alertar, pedido de inquérito não significa condenação nem incriminação de ninguém. É apenas um procedimento de levantamento de provas, em cima de indícios. Se nada for encontrado, arquive-se; se forem encontradas provas, proceda-se à denúncia, que poderá ou não ser aceita pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Em seu depoimento oral, Yousseff apresenta dados objetivos de fácil apuração. *  Diz que Aécio Neves recebia propinas através de uma diretoria de Furnas, segundo relato do finado deputado José Janene (PP), que também tinha uma diretoria por lá. *  Informa por onde passava o dinheiro da propina, a emp

Entenda por que o “Fora CorruPTos” não ajuda o País

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Aloizio Mercadante, Eduardo Cunha, Michel Temer, Miguel Rossetto e Dilma Roussef durante encontro do governo com o PMDB no início do ano A tese de que a corrupção é exclusividade do PT só beneficia os próprios corruptos. O problema é mais complexo e não existe solução mágica. por Lino Bocchini - na Carta Capital Na avenida Paulista não haviam faixas ou cartazes contra o   PP ou o PMDB, partidos líderes em número de parlamentares na já famosa   lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot . Tampouco alguém foi às ruas reclamar do governo Geraldo Alckmin (PSDB) por conta do cartel do   metrô   ou do   caso Alstom , mesmo com o atraso colossal das obras do metrô paulista. Nenhum organizador ou manifestante entrevistado pela imprensa criticou as   empreiteiras , corruptoras maiores deste País e cujos presidentes foram presos na   Operação Lava Jato . Sobre o   caso HSBC , a mais nova evidência da lavanderia suíça de dinheiro, também nenhuma palavra, apesar da

O Brasil explica a si mesmo - Editorial da Carta Capital

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Os mesmos que viram Carlota Joaquina partir do Rio de Janeiro em 1821 assistem à passagem da manifestação contra Dilma no interior do Rio Grande do Sul, domingo 15 de março Estado patrimonialista, governo no breu, povo no limbo pela prepotência de uma elite predadora e irresponsável. por  Mino Carta O general De Gaulle não tinha uma boa opinião a nosso respeito. Disse um dia: “O Brasil não é um país sério”. Meu pai dissera algo mais preciso bem antes do que ele, começos da década de 50: “A situação aqui é sempre grave, nunca séria”. Tudo depende do significado que se atribui ao qualificativo. Vejamos. A crise política, econômica e social que o País enfrenta agora é seriíssima. Poderia ser de outra maneira? É como se estivéssemos a colher mais uma prova da incompatibilidade entre Brasil, democracia autêntica e senso republicano. Por isso, mesmo a gravidade do momento carece, de certa forma, de seriedade por resultar da pequenez moral e intelectual das personag