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Mostrando postagens de março 26, 2015

ALVARO DIAS NEGA TER FECHADO CPI POR DINHEIRO

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Cresceu a pressão sobre o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) desde que o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, decretou, nesta quarta-feira 25, uma nova prisão preventiva contra o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Segundo Moro, surgiram novas provas sobre a propina paga em 2009 ao então presidente do PSDB, Sérgio Guerra, para que a CPI da Petrobras fosse encerrada no Congresso. Segundo o delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal, o tucano teria recebido R$ 10 milhões para realizar a tarefa. Alvaro Dias foi autor do pedido para criar a CPI e anunciou a saída da oposição da comissão, quatro meses antes do prazo final, em uma entrevista coletiva com Sergio Guerra. Os tucanos argumentaram que o governo não permitia a investigação, barrando pedidos de requerimentos e quebra de sigilos por parte dos opositores. "Não houve investigação. A comissão foi um palco para discursos técnicos. Essa CPI foi a que o gov

ADVOGADOS QUESTIONAM DECISÃO DA PGR SOBRE AÉCIO

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recebeu, nesta manhã, uma petição oferecida pelo Sindicato dos Advogados de São Paulo (SASP), que questiona o engavetamento do caso que envolve o senador Aécio Neves (PSDB-MG), na Operação Lava-Jato. Assinada pelo advogado Adilmar Assis, presidente do SASP, a petição afirma que Janot não poderia ter arquivado o caso sem, antes, investigá-lo.  "No inquérito, pois, utiliza-se o princípio do  in dubio pro societate  (em dúvida, pela sociedade). Somente em Juízo, depois de instaurado eventual processo penal, é que se segue o  in dubio pro reu  (em dúvida, pelo réu)", afirma. O documento afirma, ainda, que o próprio senador Aécio deveria defender a investigação. "Perceba: o próprio parlamentar teria muito a ganhar com a instauração de uma investigação criminal. Isso porque se nenhuma relação ele tem com quaisquer fatos ilícitos ventilados pela peça chave da Operação Lava Jato e pelo delator-premiado Alberto

Governo vai investigar contas do HSBC na Suíça, diz novo secretário

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  Beto Vasconcelos, ex-chefe de gabinete da presidenta Dilma Rousseff  O novo secretário nacional de Justiça Beto Vasconcelos, ex-chefe de gabinete da presidenta Dilma Rousseff, disse em entrevista publicada pela  Folha  nesta terça-feira (24) que o governo federal vai investigar brasileiros que mantiveram contas na agência do HSBC da Suíça, entre os anos de 2006 e 2007. O caso ficou conhecido como SwissLeaks, e também ganhou uma CPI no Congresso, que será instaurada nesta terça (24).  Segundo Vasconcelos, "a cooperação jurídica internacional está em vias de ser formalizada, no máximo, até o início da semana". Ele acrescentou que o governo fez contatos com França e Suíça. "Eles estão prontos para enviar os dados tão logo a formalização chegue lá". "Em linhas gerais, os dados processados e identificados fora do procedimento regular, como declaração de renda, podem ser objeto de apuração por indício de irregularidades e ilicitudes".

Ex-tesoureiro de José Serra está na lista do HSBC

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Cão arruaceiro empresta focinho para disfarçar a cara de Zé Serra A lista de brasileiros com contas secretas do banco HSBC em Genebra, na Suíça, inclui o nome do primeiro vice-presidente do PSDB do Rio, membro da Executiva Nacional da legenda tucana e ex-tesoureiro da sigla, Márcio Fortes. Em 2002, Fortes foi tesoureiro-geral na campanha do também tucano José Serra à Presidência da República. Ele foi deputado federal por três mandatos e presidiu o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 1987. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (26) pelo jornal “O Globo“, em parceria com o jornalista Fernando Rodrigues, Fortes tinha três contas relacionadas a seu nome em 2006 e 2007. Em 2006, uma das contas estava ativa e tinha saldo de US$ 2.413.260,28. Ainda segundo a reportagem, em 2000, o tucano foi a pessoa física que mais doou dinheiro ao PSDB. O valor doado foi o equivalente a 21% do total arrecadado pelo partido naquele ano ent

O familiar Homo ignorans

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Que será a racionalidade? Um caminho para o conhecimento? Ou a busca de suposta superioridade moral, para disfarçar preconceitos e busca e privilégios? Por   Ladislau Dowbor - por E-mail O   homo sapiens   todos conhecemos. Inclusive a maior parte da teoria econômica e das teorias das transformações sociais se baseia numa compreensão otimista de que o homem absorve conhecimentos, confronta-os com os seus objetivos racionalmente entendidos, e procede de acordo. Quando erra, analisa os erros e corrige a sua visão para não repeti-los. Naturalmente, é agradável pensarmos que somos, conforme aprendi na escola, animais racionais, racionalidade que nos separaria confortavelmente dos animais. As minhas dúvidas aumentam proporcionalmente à minha idade, o que significa que são elevadas. Pensar que somos mais do que somos é uma atitude muito difundida. A bíblia já abre com o tom adequado: Deus nos criou à sua imagem e semelhança, o que implica por virtude dos espelhos que somos se

Chomsky: o mundo que nossos netos herdarão?

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Como EUA fortalecem, numa época já turbulenta, surgimento de grupos como ISIS. A estranha relação Washington-Telaviv. Nas mudanças climáticas, sinal de decadência do sistema Entrevista a David Barsamian, recebido por E-mail   | Tradução   Pedro Lucas Dulci Entrevistado pelo jornalista David Barsamian, o professor Noam Chomsky, explica as raízes do Estado Islâmico (ISIS) e porque os EUA e seus aliados são responsáveis pelo grupo. Particularmente, argumenta, a invasão do Iraque em 2003 provocou um divisão sectária que desestabilizou a sociedade iraquiana. Solo fértil para os sauditas estimularem grupos radicais. A entrevista também toca no massacre israelense na faixa de Gaza, destacando o papel vital de Israel no tabuleiro político norte-americano. Chosmky conta, por exemplo, como Telaviv foi usada por Washington para fornecer, ao exército a Guatemala, as armas que permitiram o massacre contra comunidades maias. Era a época do governo Ronald Reagan; o Congresso havia p