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Mostrando postagens de julho 21, 2015

O PREÇO QUE PAGAMOS POR NOSSA LENIÊNCIA CORROSIVA COM A MÍDIA GOLPISTA E DESONESTA

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Vale tudo contra ele O que Lula fez para merecer uma perseguição tão vergonhosa da imprensa? Todos sabemos, ou devíamos saber. Ele colocou a desigualdade na agenda nacional, um anátema para os bilionários donos da mídia. Mas vamos abordar o caso por outro ângulo. O que Lula   não   fez para sofrer caçada tão impiedosa? Essa é fácil. Ele não tratou com a devida importância a questão da regulação da mídia. A posteridade discutirá se ele acertou, ao evitar uma encrenca, ou se errou, ao não enfrentá-la. Pessoalmente, acho que errou. Todas as sociedades avançadas regulam sua mídia, como todos os demais setores econômicos. A imprensa não está acima da lei, esta é a lógica, embora no Brasil os donos de jornais se comportem como se estivessem. Mídia não é beneficência, é negócio, e como tal tem que se tratada. Veja as fortunas dos proprietários das empresas jornalísticas. Os porta-vozes dos barões alegam que regular é censurar, mas quem acredita nisso

ESTILO “HOMEM-BOMBA” DEVE ISOLAR CUNHA AINDA MAIS

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Meio bicho, meio PIG O estilo "homem-bomba" tende a aumentar ainda mais o isolamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidente da Câmara numa hora de enfraquecimento político, avalia o jornalista Kennedy Alencar. Para ele, respostas de Cunha como a de ontem, em que disse que aceitaria fazer acareação com o delator Júlio Camargo, mas que a presidente Dilma Rousseff e os ministros Edinho Silva e Aloizio Mercadante teriam que fazer o mesmo "só eleva a tensão com o governo nos bastidores". Kennedy diz ainda que "atacar Sérgio Moro", como vem fazendo o peemedebista, "é comprar briga com a figura mais popular do Brasil hoje". "Um erro de cálculo", acredita o jornalista, acrescentando que a CPI do BNDES, criada na Câmara para atingir o governo, também não parece ser uma boa estratégia. "A personalidade guerreira de Cunha o ajudou a conquistar a presidência da Câmara, mas, por ironia do destino, essa característica pess

SERÁ QUE O CUNHA DETONOU O CUNHÃO!?...

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Por Tereza Cruvinel no 247 Título original: "Quem foi que detonou Cunha?" Quem foi mesmo que detonou o poderoso Eduardo Cunha, providenciando o depoimento em que o delator Júlio Camargo, consultor da construtora Toyo,  afirmou ter-lhe pago propina de US$ 5 milhões?  A resposta parece não despertar interesse pois tal como contada a história está boa: turbina a crise e aumenta a confusão. Para Cunha, acusar Rodrigo Janot, Dilma e o PT de terem articulado a denúncia foi a melhor saída. Defendeu-se negando tudo e desfechando um ataque que ampliou , pelo menos momentaneamente, as dificuldades do governo. Tenta transformar a crise politica numa crise institucional, compartilhando com Renan Calheiros o discurso de que Congresso está sendo atacado e o Estado de Direito ameaçado por uma aliança entre o Ministério Público e o Executivo. Nos meandros da Lava Jato, entretanto, chama-se atenção para o fato que deu origem ao depoimento em que Camargo fez a denúncia.

PF ESCONDE NOME DE JOSÉ SERRA EM RELATÓRIO SOBRE MARCELO ODEBRECHT

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Jornal GGN - As ligações do senador José Serra com a equipe da Lava Jato foram escancaradas no relatório divulgado hoje, sobre as mensagens capturadas no celular do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht. O relatório da PF identifica as iniciais do vice-presidente Michel Temer, do governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Mas coloca uma tarja preta na identificação da sigla JS. Como o nome de Serra constava no relatório inicial da perícia, conclui-se que os filtros da Lava Jato criaram uma blindagem ampla para o senador.

Grande Imprensa: Oportunismo e Vocação para o Golpe

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Imprensa alternativa, censura, tortura... Foram muitos os temas abordados no debate sobre mídia, golpe e ditadura, realizado no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo O depoimento comovente de Hildegard Angel, porém, roubou a cena. Filha de Zuzu Angel e irmã de Stuart Angel, ambos assassinados pelos militares nos anos de chumbo, ela se emocionou e foi aplaudida de pé ao relatar sua experiência e criticar, de forma veemente, a imprensa brasileira. “Essa é a história do oportunismo da imprensa brasileira”, disparou. “Do oportunismo dos intelectuais brasileiros, daqueles que se situam e formam suas panelinhas para manter seus cachês valorizados. Agora, não valoriza cachê ser de esquerda, o cachê fica baixo. Valoriza o cachê falar mal das causas sociais, dos progressos e das conquistas sociais”. Hilde, como é chamada, traçou ainda um paralelo entre o momento presente e a década de 1950, quando Getúlio Vargas sofria implacável oposição por p

Filme O MENSAGEIRO: Quando a hipocrisia mata

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O filme conta a história do jornalista que descobriu a conivência e o acordo bilionário do governo de Ronald Reagan com traficantes da América Central Prima irmã da traição e da mentira, a hipocrisia política sustenta, cada vez mais com maior frequência, universos paralelos que não são os da física quântica nem da espiritualidade oriental. São os mundos invisíveis da política; os bastidores aos quais poucos têm acesso – Snowden e Assange, os mais conhecidos. A chave que abre para essa realidade do real é desmascarar a hipocrisia. Nos dicionários está lá: “O ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa, na verdade, não possui.” Trata-se da representação, da atuação, como a de um ator, de pessoas, homens políticos e governos que fingem determinados comportamentos. Foi assim que a hipocrisia política matou, mesmo indiretamente, Gary Webb. Ele usou a chave. Jornalista investigativo americano, nasceu e viveu na Califórnia. Webb teve vida curta. Morr

Aviso aos que criticam o SUS: ser mordido de cobra nos EUA pode custar quase meio milhão de Reais.

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Por Fernando Brito Quando li, achei que era destas “histórias da internet”. Mas saiu no insuspeito   Washington Post : O americano Todd Fassler foi mordido por uma cascavel em San Diego, Califórnia. Não seria notícia, porque há entre sete e oito mil ataques de cobras peçonhentas nos Estados Unidos todo ano. Aqui, em 2010, o número chegava, em 2010, a 30 mil vítimas. Mas virou, quando uma emissora local noticiou quanto isso custou a Fassler em custo de hospital e de soro antiofídico: US$ 153.161,25, ou R$ 483 mil, na cotação de ontem. Como diz o título da reportagem do   Post , “ Esta  mordida de cascavel de $ 153,000 é tudo de errado com os serviços de saúde    (norte)   americanos. “ Aqui, é claro, não custaria nada, porque o Brasil trata o ofidismo, há mais de um século, como um problema de saúde pública. E construiu, com esforço, uma rede de produção e distribuição de soros – pelos quais cobraram US$ 83 mil ao americano – que dão o sentido de her

JANOT A CUNHA: "INVETIGO FATOS, JAMAIS INSTITUIÇÕES"

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Hiena acuada O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, respondeu as críticas feitas por parlamentares e, principalmente, pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao afirmar por meio de nota que "investiga fatos, jamais instituições". As críticas foram por causa da Operação Politeia, deflagrada no dia 14 de julho, que realizou buscas e apreensões em imóveis de três senadores. Janot deve enfrentar resistência no Senado, que precisará aprovar nos próximos meses a possível recondução do procurador-geral ao cargo para os próximos dois anos. A nota, divulgada nesta segunda (20) afirma que o Ministério Público "sempre buscou o diálogo permanente com os Poderes constituídos" no intuito de "fortalecer a República, o que passa necessariamente pelo funcionamento de um Senado Federal altivo e de pé". "Como é de conhecimento público, a Constituição Federal atribui ao Procurador-Geral da República, sob supervisão do Supr

A QUEM INTERESSA SUBVERTER O ORDEM INSTITUCIONAL

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Mistura de bicho com PIG Chispas rondam o país ameaçando incendiar o Estado de Direito Democrático. Desde que os setores extremados do consórcio oposicionista não aceitaram a derrota eleitoral na eleição presidencial de 2014 – numa conjunção com enorme aparato midiático – o curso político nacional vive um estado de golpe permanente. Alimenta essa situação excepcional as sucessivas ações de vazamentos seletivos da Operação Lava Jato – dirigidas no sentido político antigoverno e anti-PT, procurando atingir o ex-presidente Lula –, em desdém às normas do Estado de Direito e à Constituição. A história de uma nação por sua formação, curso político, econômico, social e cultural, em função desse arcabouço próprio, muitas vezes replica em acontecimentos semelhantes: o surgimento de personalidades e lideranças que se apresentam de formas parecidas. Neste momento vamos encontrar em muitas figuras do cenário político atual, perfis semelhantes aos surgidos nas crises polí