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Mostrando postagens de agosto 10, 2015

ESTRATÉGIAS PARA INCRIMINAR DILMA

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Enquanto o TCU adia para agosto o prazo para julgamento das contas do governo relativas a 2014, uma das ações em que a oposição aposta para remover Dilma Rousseff da Presidência, ganha velocidade a estratégia para acusá-la de crime eleitoral. Nas últimas horas, aconteceram dois movimentos neste sentido. O ministro Celso de Mello, do STF, autorizou hoje o depoimento de Ricardo Pessoa ao TSE, no processo movido contra Dilma pelo PSDB. Depoimento já estava até marcado para 17 de julho sem autorização do Supremo, num sinal da “vontade política” do relator, ministro João Otávio Noronha. Vazou, segundo voz corrente no meio político a partir do Ministério Público Federal, os termos do pedido de prorrogação de diligências ao STF, feito por MPF e Polícia Federal, na investigação de doações a políticas. O pedido afirma existirem indícios de que doações legais aos senadores Humberto Costa (PT-PE), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Valdir Raup

Não dá para confiar na famiglia Marinho

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Por Altamiro Borges A famiglia Marinho, que utilizou todos os veículos que compõe a sua propriedade cruzada na mídia para desgastar o governo Dilma e para insuflar as marchas golpistas de março e abril, parece que desembarcou da aventura dos que propõem o impeachment da presidenta. Em editorial nesta sexta-feira (7), a jornal O Globo criticou o oportunismo do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, e a “marcha da insensatez” da oposição. Também circula a informação de que um dos chefões da corporação, João Roberto Marinho, teria se reunido com nove dos 13 senadores do PT para defender “que Dilma seja sucedida por quem ganhar as eleições de 2018. Ou seja, impeachment, não”. No editorial, intitulado “Manipulação do Congresso ultrapassa limites”, o jornalão anuncia o seu rompimento com Eduardo Cunha, a quem sempre protegeu. “Ele age de forma assumida como oposição ao governo Dilma na tentativa de demonstrar força para escapar de ser denunciado ao Supremo, conde

O bom senso contra os piromaníacos

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Por Luis Nassif, no Jornal GGN : Um conjunto de iniciativas coloca um ponto final na novela do impeachment, deixando inúmeros incendiários com a tocha na mão. Os grupos de mídia dividiram-se em dois. Os que têm atividade econômica equilibrada, embora sofrendo com a crise, entenderam os terríveis reflexos da desorganização da economia sobre seus negócios e pularam do barco. Foi o caso da Folha/UOL e das Organizações Globo. Persistiram no jogo os que se encontram em crise terminal e só veem saída na queda da presidente e na ascensão de outro, que comande novas operações de salvamento de mídia, seguindo o padrão histórico. ***** Esse movimento de bom senso foi impulsionado pelos alertas das grandes organizações econômicas, Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Fierj (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) e a entrevista definitiva de Luiz Trabucco, presidente do Bradesco. Mal contado pelos grupos de mídia, houve também um movi

Aeroporto do titio de Aécio está liberado pelo Ministério Público-MG

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? Por Altamiro Borges A "Justiça" nativa vai confirmando a piada que circula na internet: basta se filiar ao PSDB para você não ser investigado, julgado, condenado e, muito menos, preso. Na semana passada, numa decisão absurda, o Ministério Público de Minas Gerais simplesmente pediu o arquivamento das investigações sobre o aeroporto na cidade mineira de Cláudio, que foi construído com recursos públicos pelo então governador Aécio Neves (PSDB-MG) dentro da fazenda do seu tio-avô, Múcio Tolentino. Os quatro promotores do caso consideraram que "não houve indícios de irregularidades na construção e no uso do aeroporto", segundo informou a Folha tucana, numa minúscula notinha neste sábado (8). O escândalo só ganhou repercussão graças às eleições presidenciais do ano passado. Ele foi levado à rede nacional de rádio e tevê na campanha pela reeleição de Dilma Rousseff, que também detonou o cambaleante tucano num tenso debate televisivo. Pesquisa feita e

Sabe a "The Economist", aquela revista inglesa que vive dando aula para o Brasil? Está à venda.

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Desacreditada e em apuros Sabe aquela revista que vive dando lições para o Brasil? Façam isso, façam aquilo, sempre pontificando, sempre doutoral. A inglesa Economist. Ela está à venda. Não está conseguindo sobreviver à Era Digital. Tão boa para oferecer soluções para o Brasil e para o mundo, a Economist não encontra saída para si própria. E não está também encontrando comprador. A Economist é 50% da Pearson, que acaba de vender para um grupo japonês o também professoral diário Financial Times. Algumas grandes editoras — Bloomberg, Thomson Reuters e Axel Springer — foram procuradas para ver se se interessavam pela Economist. Nenhuma topou. Calcula-se que a fatia da Pearson valha 400 milhões de libras, quase 2 bilhões de reais. A Pearson, aparentemente, quer se encontrar apenas em seus negócios no campo da educação. Mas quem quer comprar jornal e revista em pleno ano de 2015? Talvez em países emergentes, por razões específicas. Chineses, no ano pa

Empresário Tucano Diz Que "Nunca se Roubou Tão Pouco no Brasil"

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Ricardo Semler é empresário, advogado e administrador de empresas, formado pela universidade norte-americana de Harvard. Na política, se diz orgulhoso de ser tucano, com ficha ‘assinada por Franco Montoro, Mário Covas, José Serra e FHC Sugestão do amigo Gabriel Gomes Inácio “Agora tem gente fazendo passeata pela volta dos militares ao poder e uma elite escandalizada com os desvios na Petrobras. Santa hipocrisia”. A observação é do empresário Ricardo Frank Semler, 55, tucano desde a fundação do PSDB, chefe-executivo (CEO) e sócio majoritário da empresa Semco S/A, empresa brasileira reconhecida, internacionalmente, pela reengenharia corporativa e a implementação dos conceitos da democracia industrial que lhe valeram o destaque ao redor do mundo. Sob sua gestão, os rendimentos da indústria cresceram de US$ 4 milhões, em 1982, para US$ 212 milhões em 2003. Em artigo publicado na edição desta sexta-feira da   Folha de S. Paulo , no qual mantém uma coluna semanal, o empresário,