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Mostrando postagens de setembro 18, 2015

DERROTADO NO STF, CUNHA PREPARA VINGANÇA

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Esse canalha é o 3º na linha sucessória da Presidência da República. Cadei nele antes que isso aconteça. A jogada ensaiada com o ministro Gilmar Mendes não deu certo. Eduardo Cunha foi o grande derrotado na goleada por 8 a 3 imposta pelo STF contra o 'liberou geral' da grana de empresas para campanhas eleitorais aprovado pelos deputados fiéis ao presidente da Câmara. Afinal, oficializar o financiamento empresarial das campanhas, que permitiu a Cunha montar sua própria bancada, era o principal - na verdade, o único - objetivo da sua reforma política. Não era o dia de Cunha. Na noite da mesma quinta-feira, o presidente da Câmara botou a camisa rubro-negra para torcer pelo Flamengo no Mané Garrincha, em Brasília, e viu seu time perder por 2 a 0 para o Coritiba. Engana-se, porém, quem imaginar que o grande líder de fato das oposições ao governo vai se dar por vencido. A disputa pelo poder central está só começando. Antes de ir para o estádio, à t

DEPUTADOS DISCUTEM IMPEACHMENT DE GILMAR MENDES

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Alguns dos deputados mais progressistas da Câmara Federal se reunirão na próxima semana para dar seguimento ao pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. A proposta foi levada ao plenário da Câmara, nesta quinta (17), pelo deputado Wadih Damous (PT-RJ). “Gilmar Mendes é uma ameaça à democracia”, afirmou   De acordo com o deputado, o pedido será embasado na mesma Lei 1.079 em que a oposição sustenta o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Entretanto, não irá se fundamentar apenas em hipóteses retóricas. “Há elementos para se pedir o impeachment do ministro Gilmar Mendes não por uma razão específica, mas pelo conjunto da obra”, avaliou. A atuação do ministro na retomada do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que a OAB move contra o financiamento empresarial de campanha, na última quarta (16), é um desses elementos. Segundo Damous, Mendes não agiu não com a imparcialidade, a serenidade e a

EFEITO COLATERAL ATINGE TELENOVELAS DA TV GLOBO - Por Wilson Ferreira

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Será que a culpa é da Internet? Ou as séries do Netflix seriam as culpadas? Será que o gênero é uma vítima do sucesso das tecnologias de convergência? São vários os diagnósticos do porquê da atual crise de audiência do principal produto da TV Globo – as telenovelas. Talvez sejam diagnósticos muito apressados por conterem o desejo político pelo fim do monopólio da Globo. Mas as pesquisas qualitativas com telespectadores feitas pela própria emissora têm uma pista: falam em “teledramaturgia pesada” e “desesperança” desde a novela “Em Família” . Em sua escalada oposicionista a Globo recruta as telenovelas como mais uma bomba semiótica, rompendo o sutil equilíbrio entre romantismo e realismo, projeção e identificação que sempre marcou o sucesso do gênero – a ficção deve agora reforçar subliminarmente o “quanto pior, melhor” do telejornalismo. A Globo estaria vivendo o efeito colateral da sua condição esquizofrênica: ser uma empresa e ao mesmo tempo um partido político.     

O DIFERENCIAL LULA NA POLÍTICA É O PASSADO, O PRESENTE E O FUTURO

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É preciso muito critério e, certamente, uma boa dose de ceticismo para tentar acompanhar, no jornais, o que seria a movimentação política do ex-presidente Lula diante da crise política e, mais recentemente, do “pacote fiscal” anunciado pelo Governo Dilma. Ontem mesmo,   aqui , analisou-se a matéria publicada no Valor, sobre um impossível “plano Lula” que seria apresentado a ela. Obvio que partiu, como autoproteção, dos integrantes da atual equipe econômica, como forma de “chorar suas pitangas” por não ter produzido senão mais paralisia e recessão. Hoje, também, há versões para todos os gostos do encontro entre o ex-presidente e Dilma, a noite passada, em Brasília. De todas elas, a narrativa que parece mais bem apurada e equilibrada é a feita por Vera Rosa, no Estadão, onde Lula parece disposto a contribuir, tanto quanto o deixarem, na articulação da base de apoio parlamentar do Governo, pé do qual capenga mais seriamente esta gestão, pois nem se pode, a

A VERGONHOSA ALIANÇA ENTRE A JUSTIÇA E A MÍDIA

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Indecentes Esta foto é um retrato da indecência. Nela, Gilmar Mendes e Merval Pereira aparecem numa alegre confraternização que é um pesadelo para a sociedade. Era o lançamento de um livro de Merval. Não um livro original, mas uma compilação de artigos seus sobre o Mensalão. Numa sociedade avançada, e o Brasil aspira a ser uma delas, a imprensa e a Justiça se autofiscalizam. Uma deve coibir excessos da outra. Quando esses dois poderes se abraçam, como ilustra à perfeição a foto de Gilmar e Merval, perdemos todos nós. William Boinamerd e Gilmar Mendes “Jornalista não tem amigo”. Esta é uma frase clássica de um dos maiores editores da história do jornalismo. Em meus dias de editor, tinha esta frase pregada no mural de minha sala. Repetia-a com frequência aos repórteres, passíveis de se deslumbrar com as potenciais   amizades   que o jornalismo lhes traz. A lógica de Pulitzer, expressa há mais de um século, é eterna. Um jornalista não cobre dev