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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

A PIROCA DE LULA, A ELEIÇÃO NORTE AMERICANA, O BUNDA-MOLE FHC E A ESPERANÇA JEAN WYLLYS

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Parafraseando Paulo Nogueira em texto no DCM Quando o debate político começa a girar em torno de caixas de cerveja, e canoa (piroca) de 4 mil reais, é porque chegamos à mais pavorosa miséria intelectual. É o triunfo da migalha sobre a relevância. E então você olha para o que Bernie Sanders colocou na agenda norte americana de discussões políticas e sente vontade de chorar. Num país muito mais rico que o Brasil, e muito menos desigual, Sanders forçou a sociedade a enfrentar suas verdadeiras feridas. Que país pode funcionar decentemente, disse ele, quando a plutocracia toma de assalto a democracia? Quando o big business toma conta do Congresso e da Casa Branca mediante doações multimilionárias para as campanhas? (Ou alguém acha que é um dinheiro dado de graça?) Quando o pequeno punhado de privilegiados fica cada vez mais rico enquanto milhões de norte americanos perderam a casa e vivem nas ruas ou em amontoados precários de cabanas? Quando as pes

O PRESO POLÍTICO QUE EXPÕE O IMPÉRIO CAMBALEANTE

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Como uma comissão da ONU desmontou farsa montada para calar Julian Assange e o Wikileaks.  Por que EUA, constrangidos, já não podem falar em “liberdade de expressão” Por  John Pilger  | Tradução:  Vinícius Gomes Melo Uma das aberrações jurídicas mais épicas de nossa era está sendo desmascarada. O Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da ONU – o tribunal internacional que analisa e decide se os governos cumprem ou não suas obrigações em matéria de direitos humanos – julgou que Julian Assange está sendo detido ilegalmente pelo Reino Unido e a Suécia. Após cinco anos lutando contra difamação impiedosa, Assange está mais próximo de obter justiça – e, quem sabe, liberdade – do que jamais esteve, desde que foi aprisionado em Londres sob um Mandado Europeu para Extradição, agora já desacreditado pelo próprio Parlamento britânico. O Grupo de Trabalho da ONU baseia suas decisões na Convenção Europeia sobre Direitos Humanos e em três outros tratados de cumprimento

Com 10 conselhos Frei Betto provoca a militância de esquerda

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Abaixo seguem os conselhos dados por Frei Betto aos militantes da Jornada. 1- Mantenha viva a indignação:  Criamos vícios de direita, perdemos o entusiasmo de ser criativos na luta. Mantenhamos viva a indignação: um militante não pode nunca perder seu senso crítico. Muitas vezes, por interesses pessoais, não se critica o outro. Será que estamos perdendo o poder de criticar de maneira construtiva? O poder não redime ninguém, o poder revela. Me lembro de uma vez ter ouvido um ditado que nunca mais esqueci: “Se queres saber quem é Juanito, dê-lhe um carguito”. Então eu pergunto: Será que estamos repetindo nos nossos Movimentos o sistema burguês, de lideranças burras, que fazem críticas pelas costas? A crítica é importante para rever os passos da caminhada. 2 – A cabeça pensa aonde os pés pisam:  Não dá para ser de esquerda sem “sujar” os sapatos lá onde o povo vive, luta, sofre, alegra-se e celebra suas crenças e vitórias. Teoria sem prática é o jogo da direita. Os Nosso

O PAÍS DOS ELEGANTES

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Recebido por e-mail Eu confesso que não sei a verdade: não sei se Lula é ou não dono de um triplex no Guarujá como não sei se FHC é ou não dono de um apartamento na Avenue Foch, em Paris. Sei apenas que a presunção de ser dono de um triplex no Guarujá é inequivocamente associada à corrupção e a presunção de ser dono de um apartamento em Paris não tem nada a ver, obviamente, com corrupção. Especialmente se o apê do Guarujá for um tanto novo-rico e o apê de Paris, um tanto elegante. A questão é estética. Lula carregando uma caixa de isopor e sendo dono de um barco de lata é uma cômica farofa. Se FHC carregasse uma caixa de isopor e fosse dono de um barco de lata seria uma concessão à humildade. A questão é classista. Um Odebrecht sentado à mesa com FHC é um empresário rico. O mesmo Odebrecht sentado à mesa com Lula é um pagador de propina. Nada disso tem a ver com corrupção. Nada disso revela qualquer preocupação com o país. A cada dia que