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Mostrando postagens de outubro, 2016

MORO AGUARDA ANISTIA A CAIXA DOIS PARA INICIAR AÇÃO CONTRA SERRA

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Vergonha em dose dupla De Bernardo Mello Franco, na Folha : Enquanto a torcida se distrai com as eleições municipais, os deputados articulam uma nova jogada na Câmara. O plano é driblar o Ministério Público e aprovar uma anistia geral ao caixa dois. Se der certo, será um gol de placa do sistema político ameaçado pela Lava Jato. A ideia é ousada: usar um pacote moralizador para legalizar o financiamento ilegal de campanhas. Os parlamentares prometem aprovar a criminalização do caixa dois, uma das chamadas dez medidas contra a corrupção. Parece boa notícia, mas há um detalhe. Ao proibir o trambique no futuro, a Câmara quer perdoar quem o praticou no passado. (…) Em entrevista a Mario Sergio Conti, na Globo News, o deputado indicou que apoia o perdão ao financiamento irregular das eleições passadas. “Nós temos que dar um corte e dizer que daqui para a frente está criminalizado”, disse, apesar de a lei já prever punições ao caixa dois. Que

DALLAGNOL CONFESSA PARTIDARISMO DA LAVA-JATO, OU SEJA, COMETERAM CRIME DE LESA PÁTRIA

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DALLAGNOL ENTREGA A SENHA: DAQUI PRA FRENTE VAMOS TER QUE ATINGIR A TODOS. MAS SÓ DAQUI PRA FRENTE. O texto abaixo é de Paulo Nogueira no DCM Escondidinha, uma nota na primeira página da Folha de hoje traz o que se pode definir como uma confissão aterradora. A nota chama para um artigo de Deltan Dallagnol e outro procurador, e o título é este: “Lata Jato avança ao atingir todos sem distinção”. Vou repetir, tamanha a importância da frase: “Lata Jato avança ao atingir todos sem distinção”. Quer dizer: agora, e somente agora, a Lava Jato atinge — alegadamente — a todos? Ao longo de todo este tempo Moro e seus comandados trataram de destruir o PT. Num jogo combinado com a mídia, a começar pela Globo, armaram operações cinematográficas quando se tratava de prender pessoas de alguma forma vinculadas a Lula. Como esquecer as cenas da condução coercitiva de Lula para um depoimento para o qual ele sequer fora convocado? E o vaza

REGINA MARCONDES FERRAZ VISITA NA CADEIA O FILHO MARIANO MARCONDES FERRAZ

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A mãe, o filho e a cadeia. Regina Marcondes Ferraz é uma figura de ponta de uma certa aristocracia decadente carioca. Era socialite antes de a palavra existir. Nos anos 70 e 80, saía dia sim, dia não na coluna de Zózimo Barroso do Amaral no Jornal do Brasil, a mais disputada do país naqueles anos. Casou, em primeiras núpcias, com Baby Guinle, sobrinho de Jorginho Guinle, cuja família era dona do Copacabana Palace (diga “do Copa”). Cinco anos depois, conheceu e se apaixonou por Paulo Fernando Marcondes Ferraz, diretor-executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil, presidente da Câmara de Comércio Indústria e Turismo Brasil-Grécia, entre outros títulos. Ele tinha dois filhos de sua união com Silvia Amélia Chagas, a baronesa de Waldner, suposta musa de “Detalhes” do Roberto, que hoje reside em Paris: Mariano e Maria Pia. Regina viveu com Paulo Fernando por 14 anos, até desposar o empresário Paulo Gama Filho. Continuou, porém,

O ANJO DA MORTALCKMIN E O CARECA QUE SURRUPIOU 23 MILHÕES

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Geraldo Alckmin e Zé Serra citados em delação premiada da Odebrecht com codinomes de "Anjo" e "Careca", respectivamente. Não está fácil a vida dos tucanos. Um dia depois de vir à tona a denúncia de que José Serra recebeu da Odebrecht R$ 23 milhões em propina por meio de uma conta na Suíça, o fogo é disparado contra outro cacique do PSDB que visa a presidência da República.   Reportagem da revista Veja neste fim de semana aponta que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também é citado na delação da maior empreiteira do País e confirma que Alckmin é o "Santo" das planilhas da construtora. A ele, foram pagos R$ 500 mil em duas parcelas, a pedido de um diretor de contrato da Odebrecht que era responsável pelas obras na Linha 4 do Metrô, de acordo com planilha obtida pela Polícia Federal na 35ª fase da Operação Lava Jato. O documento aponta repasse de propina da Odebrecht a governos de vários partidos e to

O IDÍLIO MORO/YOUSSEF SE ARRASTA HÁ DUAS DÉCADAS

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Alberto Youssef foi, também, figura central na transferência ilegal de bilhões de dólares oriundos de atividades criminosas e de recursos desviados na farra das privatizações do governo FHC. POR PAULO MUZELL NO SUL 21 Os dois são paranaenses, quarentões. Sérgio Moro de Maringá, Alberto Youssef de Londrina. O primeiro vem de uma família de classe média alta, filho de professor universitário, formou-se cedo em direito, fez pós-graduação, tornou-se juiz federal, estudou no exterior. O segundo, o Youssef não teve a mesma sorte. Filho de imigrantes libaneses pobres, aos nove anos já vendia pastéis nas ruas de Londrina. Muito esperto, ainda guri, pré-adolescente, já era um ativo sacoleiro. Precoce, antes de completar 18 anos já pilotava monoplanos o que lhe possibilitou uma mudança de escala, um considerável avanço nas suas atividades de contrabandista e doleiro. Com menos de trinta anos tornara-se um bem sucedido “homem de negócios”, dono de poderosa casa de câmbi

PRECISAMOS FALAR SOBRE O PT

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Por Por Antonio Carlos Granado,  Antonio Lassance,  Geraldo Accioly, Jefferson Goulart,  José Machado e  Ronaldo Coutinho Garcia O partido que enfrentou a ditadura, que contribuiu para a redemocratização do país, que batalhou incansavelmente pela consagração de inúmeros direitos sociais, que garantiu a mais drástica e acelerada redução da desigualdade já vista em nossa história, esse partido está na lona. Caiu, em parte, pela perseguição implacável a que foi submetido, em função de golpes desferidos contra muitas de suas lideranças mais destacadas, contra sua organização e contra sua militância. Mas despencou, em grande medida, pelo peso de muitos de seus erros, por ter baixado a guarda em alguns dos atributos que faziam parte de sua própria identidade e da lógica de sua diferença. As eleições de 2016 são o desfecho de uma ofensiva da direita que tem, como um de seus alvos prioritários, trucidar um instrumento essencial de luta da classe trabalh

DELAÇÃO DA ODEBRECHT APONTA OS QUATRO ENVOLVIDOS - TEMER, GEDDEL, MOREIRA FRANCO E ZÉ SERRA

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247 - As revelações do acordo de delação premiada de executivos da Odebrecht também relacionam ministros e até o próprio presidente de Michel Temer, diz a Folha de S.Paulo. A delação da empreiteira deve dizer que Michel Temer pediu apoio à empresa, que teria repassado R$ 10 milhões em dinheiro a peemedebistas. O presidente diz que essa verba foi declarada. José Serra, Ministro das Relações Exteriores, teria recebido R$ 23 milhões via caixa dois durante sua campanha à Presidência em 2010. Ele nega. Moreira Franco, secretário de PPI, teria pedido R$ 3 milhões em contribuições em 2014.Franco diz que acusação é “uma mentira” Geddel Viera Lima, ministro da Secretaria de Governo, é acusado de ter tido campanhas patrocinadas pela empreiteira. Ele tem negado as acusações. As revelações da empreiteira incluiriam ainda o senador Romero Jucá (PMDB-RR), João Santana, marqueteiro do PT, e Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda.

PUNIÇÕES A JUÍZES NO BRASIL SÃO DEBOCHE À SOCIEDADE

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Entre a tanga e a toga!... O presidente nacional Ordem dos Advogados do Brasil (OBA), Cláudio Lamachia, criticou duramente as penas previstas para juízes que cometem atos ilegais no Brasil. Segundo ele, afastar juízes pagando salário ou aposentadoria é um "deboche à sociedade". Atualmente, a perda do cargo de juiz (e consequente cassação de aposentadoria) ocorre apenas quando há uma condenação penal transitada em julgado.   "Acho que, na sua grande maioria, elas representam muito mais um prêmio que uma verdadeira punição", disse, defendendo mudanças nas penas "absolutamente brandas" previstas na Loman (Lei Orgânica da Magistratura Nacional). "Ela precisa ser adaptada e melhorada, dando a ela algo mais atual. Para o cidadão vira um deboche quando ele lê uma noticia de que um determinado magistrado, que agiu de forma arbitrária ou favorecendo à corrupção, é aposentado compulsoriamente recebendo seu salário --mesmo que proporci

MINISTRA CARMEM LÚCIA, O PROBLEMA É A MÍDIA TRADICIONAL, E NÃO A ALTERNATIVA

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Presidenta do Supremo acusa mídia alternativa dos crimes da mídia tradicional. Ignorância ou maldade? Por Gabriel Priolli, no Nocaute A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Carmem Lúcia, alertou recentemente para os perigos da mentira na internet.   Falando a uma platéia de barões de mídia, a ministra disse o seguinte: “Você pode hoje construir uma notícia, uma narrativa, dotá-la de perfeita coerência, espalhar pelas redes sociais, colocar meio mundo a favor daquilo, simplesmente sem que aquilo tenha acontecido”.   Sem dúvida, esse é um problema gravíssimo, mas a Sra. Ministra, se percebeu, não acrescentou que a construção de narrativas jornalísticas duvidosas está longe de ser um problema exclusivo do submundo da internet. Ele também existe no mundo oficial da imprensa.   (...)    De fato, Ministra Carmem Lúcia, é possível construir narrativas sobre fatos que não aconteceram. Hoje e sempre. O que parece impossí

VIROU ZONA! - SEM CREDIBILIDADE, GOVERNO VIVE GUERRA INTERNA ENTRE FACÇÕES

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O país assiste a uma guerra - talvez de vida ou morte - entre personagens falantes que mantém fatias do Estado sob seu controle. Texto de Paulo Moreira Leite no Brasil 24/7 Que o país enfrenta a pior crise política em 30 anos é uma constatação até óbvia. A novidade das últimas semanas é que ela deixou de ser uma crise do governo, como tantas que o país já enfrentou, para chegar às fronteiras de uma crise de Estado, muito mais grave, de solução delicada e difícil. O Brasil de hoje se encontra numa situação em que separação entre poderes, cláusula pétrea das constituições democráticas, se encontra em risco. Ninguém fala por ninguém. A máquina pública não sabe a quem obedecer em meio a uma disputa de facções que assume a feição de uma guerra entre franco-atiradores. Não são guerrilheiros, nem invasores estrangeiros, nem mesmo delinquentes comuns. Muitos menos se pode falar em clãs de natureza política, desses que existem em todo governo, que serve