MORO ABRE AÇÃO PARA INVESTIGAR PROPINA A FALECIDO DO PSDB
O juiz federal Sergio Moro recebeu uma denúncia do Ministério Público
Federal contra os executivos Idefonso Colares Filho, ex-diretor do
grupo Queiroz Galvão, e Erton Medeiros, empresário ligado à Galvão
Engenharia, na Operação Lava Jato. Os empreiteiros se tornaram réus por
corrupção ativa pelo oferecimento de R$ 10 milhões em propina, em 21 de
outubro de 2009, ao então presidente do PSDB Sérgio Guerra (falecido em
2014), diz reportagem do Estado de S.Paulo.
"A Procuradoria da República, no Paraná, aponta que os valores teriam
sido repassados a Sérgio Guerra e ao deputado federal Eduardo da Fonte
(PP-PE) para barrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da
Petrobrás daquele ano. A denúncia sustenta que reriam participado dos
acertos o então diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto
Costa, e os intermediadores de pagamento de propinas Alberto Youssef e
Fernando Antônio Falcão Soares.
Eduardo da Fonte foi denunciado perante o Supremo Tribunal Federal. A
pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o Supremo
desmembrou o inquérito em relação aos investigados sem foro privilegiado
para a 13ª Vara Federal de Curitiba, sob a condução de Sérgio Moro.
“Quanto a Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef e Fernando Antônio
Falcão Soares, provavelmente não foram denunciados por conta dos acordos
de colaboração e das prévias condenações. Mas o Ministério Público
Federal não explicitou os motivos”, afirmou Moro na decisão que recebeu a
denúncia. “De todo modo, presentes indícios suficientes de
materialidade e de autoria em relação aos acusados Ildefonso Colares
Filho e Erton Medeiros Fonseca, recebo a denúncia contra eles.”
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