TEMER RESISTE E DIZ QUE "DAQUI NINGUÉM ME TIRA" MESMO APÓS SER DESMASCARADO COM O CHEQUE DE 1 MILHÃO DEPOSITADO EM SUA CONTA PESSOAL



Temer, sem um único voto popular, sem apoio popular, sem agenda popular, defende seu cúmplice Romero Jucá.



O presidente Michel Temer deu sinais nessa segunda-feira, 14, que irá judicializar a decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral Herman Benjamin, caso o magistrado peça a cassação da chapa Dilma-Temer das eleições de 2014.
 
Em entrevista ao programa 'Roda Viva', da TV Cultura, no Palácio da Alvorada, Temer afirmou que é preciso "deixar a Justiça trabalhar", em referência ao andamento do processo que poderia levar ao fim de sua administração. "Na minha análise da Constituição, e na de outros, as contas da campanha do presidente e do vice são apartadas (separadas)", afirmou ele.

"Se o TSE disser lá na frente, 'Temer, você tem que sair', convenhamos, haverá recursos e mais recursos que você pode interpor, não só no TSE, mas, igualmente, no STF", disse Temer. "Tenho sustentado, com muita ênfase, porque acredito nisso juridicamente, [...] que as contas são julgadas ao mesmo tempo, mas são fisicamente prestadas em apartado. [...] Vamos deixar o Judiciário trabalhar, a PF, o Ministério Público e vamos trabalhar pelo Executivo. Se acontecer alguma coisa, paciência", completou.

Entre os argumentos utilizados pelo ministro Herman Benjamin para pedir a cassação de Temer está o cheque no valor de R$ 1 milhão, pago pela construtora Andrade Gutierrez à campanha de Temer. A doação foi feita pelo ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo e bate de frente contra o depoimento prestado por ele próprio, quando afirmou ter repassado o dinheiro para o PT.

O objetivo da defesa de Temer tem sido protelar ao máximo o julgamento no TSE, até que o governo tenha maioria em plenário. Isso porque os mandatos de dois ministros cujos votos são considerados imprevisíveis, Henrique Neves e Luciana Lóssio, terminam no primeiro semestre de 2017. Expectativa da defesa é que eles sejam substituídos por juízes mais favoráveis à separação das contas, livrando Temer da cassação.

Em defesa de Jucá
  
Na entrevista do Roda Viva, Temer também defendeu o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do seu governo no Senado. Temer disse que não haveria problemas nessa nomeação porque "Jucá não teve a morte política nem civil decretada". Segundo ele, se Jucá está em pleno exercício como senador e as denúncias não significam uma condenação direta, ele não teria impedimento em assumir a liderança.

Jucá deixou o Ministério do Planejamento de Temer após ser flagrado em conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, propondo um pacto para estancar a "sangria" provocada pela operação Lava Jato. 



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