OS FASCISTAS INCRUSTADOS NA PF, MP E TODO O JUDICIÁRIO, INCENSADOS PELA GLOBO, TENTAM A DESTRUIÇÃO POLÍCITA DE LULA, MESMO SEM NENHUMA PROVA
Diante da monumental ausência de fatos para indiciá-lo na Lava
Jato, os agentes públicos fascistas incrustados na polícia federal, ministério
público, judiciário e incensada pela Globo, passou a fabricar ações judiciais
para enquadrar Lula como ficha suja e impedi-lo de concorrer na eleição.
O ministério público denunciou Lula novamente. Com a aceitação da
denúncia pelo judiciário, que era previsível, Lula passou a ser réu na
Operação Zelotes por “tráfico de influência (três vezes), lavagem de dinheiro
(nove vezes) e organização criminosa” [sic].
Para os advogados do ex-presidente, a denúncia “é fruto de novo
devaneio de alguns membros do ministério público que usam das leis e dos
procedimentos jurídicos como forma de perseguir Lula e prejudicar sua atuação
política”.
A Zelotes foi deflagrada em março de 2015 para investigar a
prática de crimes de sonegação fiscal e previdenciária por grandes grupos
econômicos e pessoas ricas junto ao CARF, o Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais do governo federal. Na lista de quase 80 implicados figuram Bradesco,
Banco Safra, Santander, Bank Boston, Newton Cardoso, FORD, Mitsubishi, Gerdau,
Camargo Correa etc e o Partido Progressista [PP, do Maluf e ex-partido do
Bolsonaro], cuja bancada inteira de deputados está denunciada na Lava Jato.
Estima-se que a sonegação praticada neste esquema, apenas em oito
anos investigados, supera os R$ 20 bilhões, cifra que é mais de três vezes a
quantidade de dinheiro desviado com corrupção na Petrobrás.
O Grupo de mídia RBS, afiliado da Rede Globo que controla e monopoliza
o noticiário no sul do país, é acusado de ter sonegado R$ 671,52 milhões. A
fraude para redução deste valor milionário foi efetivada por intermédio da
empresa Planalto Soluções e Negócios, pertencente ao sobrinho [e sócio até
2005] do conselheiro do Tribunal de Contas da União [TCU] João Augusto Nardes.
Existem indícios de que
Nardes recebera R$ 1,65 milhão na falcatrua com o sobrinho. Apesar disso,
porém, ele continua tranqüilo no TCU, Casa na qual os conselheiros são tratados
pomposamente como “ministros”.
Antes da indicação ao Tribunal de Contas pela Câmara dos
Deputados, Nardes foi deputado pelo PP do Rio Grande do Sul. No TCU, ele foi
determinante na instauração do regime de exceção consolidado com o golpe de
Estado. Ele foi o responsável pela construção da fraude original que deu base
para o processo fraudulento de impeachment da
Presidente Dilma.
Foi Nardes quem elaborou o parecer de exceção das tais pedaladas
fiscais; parecer que serviu para o absurdo pedido de impeachment comprado
pelo PSDB por 45 mil reais a Janaína Paschoal, Reale Jr. e Hélio Bicudo, e que
foi aceito pelo sócio do Temer no golpe, o hoje presidiário Eduardo Cunha.
A Rede Globo festejou a quarta incriminação do Lula – como as
anteriores, sem provas; mas com muita convicção dos policiais federais,
procuradores da república e juízes que agem partidariamente. Com indisfarçável
satisfação, as Lo Pretes, Lobos e Leitões, os Mervais, Dannys e outros
narradores oficiais do golpe comemoraram o indiciamento do ex-presidente.
Em menos de duas semanas, na exata proporção em que o governo
golpista foi derretendo e Lula confirmando nas pesquisas o favoritismo para se
eleger presidente do país pela terceira vez, o condomínio
jurídico-midiático-policial entrou em pânico, e redobrou os ataques a ele.
Diante da monumental ausência de fatos para indiciá-lo na Lava
Jato, os agentes públicos fascistas incrustados na polícia federal, ministério
público, judiciário e incensada pela Globo, passou a fabricar ações judiciais
para enquadrar Lula como ficha suja e impedi-lo de concorrer na eleição. O
desejo da oligarquia golpista, sem lugar a dúvidas, é que Moro decrete a prisão
do Lula, mesmo que ao custo de jogar o país na imponderabilidade e na violência.
Este método fascista não surpreende. Desde o inicio da Zelotes os
investigadores desviavam as investigações para focar em Lula [artigoOperação: Zelotes. Alvo:
Lula].
Neste contexto de delírio fascista que assoma as instituições de
Estado, Lula corre risco de ser responsabilizado pelo desastre de Mariana/MG.
Afinal, foi no seu período de governo que a Vale do Rio Doce se tornou uma
empresa líder mundial nas áreas de mineração, siderurgia e energia. É a
aplicação da teoria do domínio do fato, dirão os justiceiros.
Esta nova violência contra Lula expõe com nitidez o regime de
exceção instaurado com o golpe de Estado no Brasil. Fraudes jurídicas e
policiais – infâmias nojentas – são forjadas para o aniquilamento dos
adversários do regime.
Ao mesmo tempo, o regime de exceção se auto-protege numa
cumplicidade criminosa. Os agentes perpetradores do golpe – funcionários
públicos [conselheiros do TCU, procuradores, policiais e juízes] que aparelham
o Estado para aniquilar adversários políticos – e a mídia golpista e sonegadora
de impostos, ficam imunizados e pairam acima da Lei e do Estado de Direito.
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