500 MILHÕES, FOI QUANTO ZÉ SERRA EMBOLSOU EM CONTAS CC5 NO EXTERIOR ATRAVÉS DO SEU OPERADOR, ISSO APENAS ENQUANTO FOI MINISTRO DA SAÚDE DO ÍNCLITO FHC
A saúde do seu bolso era o que importava. Enquanto ministro da saúde do probo FHC, Zé Serra transferiu para o exterior através das famosas contas CC5, 500 milhões de reais em valores atualizados, através do seu operador.
O homem apontado na delação premiada
da Odebrecht como operador de caixa 2 eleitoral do chanceler José Serra
foi indiciado em 2004 pela Polícia Federal pelo crime de sonegação
fiscal e evasão de divisas.
Segundo manifestação da Procuradoria
Geral da República, encaminhada em 2004 ao Supremo Tribunal Federal, a
PF descobriu que, entre 1999 e 2002, período em que Serra era ministro
da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso, Ronaldo Cézar Coelho
enviou para o exterior, via conta CC5, “a vultosa quantia” de R$ 197,9
milhões — o equivalente, hoje, a R$ 500 milhões.
O Ministério Público Federal chegou a
Ronaldo Cezar Coelho depois de realizar “diligências junto à Receita
Federal, à Controladoria-Geral da União e a autoridades americanas”. É o
que informa o breve relatório da então ministra do STF Ellen Gracie,
publicado no Diário da Justiça no dia 23 de novembro de 2004, em
resposta a um pedido da Procuradoria Geral da República para abrir
inquérito contra Ronaldo Cezar Coelho, que era deputado e tinha foro
privilegiado.
Na ocasião, Ellen Gracie decidiu que
a competência para abrir inquérito contra o deputado federal era da
própria Procuradoria Geral da República, e para isso bastava determinar à
autoridade policial, o que foi feito, com o deputado federal na
condição de indiciado. Ronaldo Cezar Coelho terminou o mandato em 2007,
não se candidatou à reeleição e deixou de ter foro privilegiado.
Comentários
Postar um comentário
comentário no blogspot