ELISEU PADILHA - VULGO PRIMO - PRODIGIOSO E POLIVALENTE
O "Primo" nas planilhas da Adebrecht, tem a expertise que Temer - vulgo MT - precisa para tentar se manter no poder que usurpou.
Eliseu Padilha, o
"Primo" das planilhas de propinas da Odebrecht, é um político
prodigioso e polivalente. As evidências da fortuna que possui indicam que ele
conhece como poucos a arte da multiplicação do dinheiro. Ouve-se dizer que
desse predicado nasceu seu outro apelido, de "Eliseu Quadrilha", que
o acompanhou quando foi ministro do FHC e que caiu em desuso, embora não faltem
motivos para reabilitar a alcunha.
O Estadão de hoje, num
raro exercício de jornalismo desse veículo tucano golpista, traz reportagem na
qual um procurador de justiça do Mato Grosso [MT] acusa o governador tucano
Pedro Taques de colocar a procuradoria-geral do Estado a serviço dos interesses
particulares do Padilha. Trocando em miúdos: a mesma coisa que Geddel, Temer e
Padilha fizeram para operar os interesses imobiliários do Geddel na Bahia.
Esse filme é bem conhecido: a oligarquia golpista, sobretudo os tucanos,
aparelha e controla as instituições de Estado – as polícias, o ministério
público e o judiciário – para aniquilar inimigos políticos e traficar os
interesses da sua turba.
O procurador-geral do MT
em exercício, Luiz Scaloppe, acusa o "Primo" de grilagem de terras no
Parque Estadual Serra de Ricardo Franco, onde uma das empresas do
"Primo" cometeu os crimes de desmatamento, pecuária irregular e
alojamento dos trabalhadores rurais em condições degradantes. Por esses crimes,
o "Primo" e sócios tiveram R$ 180 milhões bloqueados por ordem
judicial. Como o "Primo" amealhou tamanha fortuna, daria um livro de
receitas do gênero "como ficar rico na política".
Padilha é polivalente:
além de conspirador integrante da santidade formada pelo "caranguejo"
Cunha, o "MT" Temer, o "suíno" Geddel e o
"angorá" Moreira, ele coleciona uma infinidade de atributos: [1]
grileiro de terras no mesmo Estado onde Joaquim Barbosa disse que Gilmar Mendes
tem jagunços; [2] usucapião [sic] de quase 2 mil hectares de terras em Palmares
do Sul; [3] arrendador de latifúndios de terras para empresas de geração
eólica; [4] investidor-empresário bem sucedido do ramo imobiliário; [5]
advogado e consultor jurídico colecionador de obras de arte; [6] aposentado
desde os 53 anos como deputado com salário de 20 mil reais; [7] traíra da
Presidente Dilma; [8] vice-campeão em citações nas delações da Odebrecht e, por
isso mesmo, [9] ministro da Casa Civil do usurpador Michel Temer.
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