INCOMODADO COM O FRACASSO DO GOLPE QUE INICIOU, AÉCIO LANÇA O JOGO DA MEMÓRIA PARA TENTAR MANCHAR A IMAGEM DE LULA, DILMA E DO PT
Aécio Neves, o "Mineirinho" da lista da Odebrecht
Depois de contribuir decisivamente
para a maior tragédia econômica da história do Brasil, ao se aliar a
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) logo após sua derrota na disputa presidencial de
2014 para promover a política do "quanto pior, melhor", viabilizando,
assim, o golpe parlamentar de 2016, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) se
dedica, agora, a uma nova missão: vencer a batalha ideológica.
Como é visível a olho nu, o golpe de
2016 fracassou em sua principal promessa, que era a economia. Michel
Temer, a pinguela colocada no poder pelo PSDB, e Henrique Meirelles não
restauraram a confiança. Estão há oito meses no poder, mas o desemprego
explodiu, a indústria afundou 7% e os indicadores de confiança do
consumidor e da indústria recuaram aos mínimos históricos. Se isso não
bastasse, arrombaram as contas públicas – pretexto para o golpe – e
contribuíram para a quebra de estados e municípios.
Como essa conta fatalmente cairá no
colo de todas as forças que articularam o golpe, sendo Aécio um dos
principais responsáveis, o senador tucano decidiu brincar de jogo da
memória, colocando todos os problemas no colo do PT.
Ocorre que a população brasileira
ainda tem alguma memória sobre o tempo em que foi relativamente feliz.
Só isso explica o fato de o ex-presidente Lula, mesmo massacrado pelos
meios de comunicação, liderar todas as pesquisas sobre sucessão
presidencial.
Afinal, os brasileiros ainda se
lembram de que, com Lula, o Brasil acumulou US$ 300 bilhões em reservas e
se tornou grau de investimento. Com Dilma, fechou 2014 com a menor taxa
de desemprego da história. Isso sem falar nos 40 milhões que deixaram a
linha de pobreza, mas que estão voltando para a miséria graças ao golpe
articulado por PMDB e PSDB.
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