DELATOR DA ODEBRECHT FERE DE MORTE AÉCIO NEVES EM DEPOIMENTO NO TSE
O cafajeste que vinha se mantendo na impunidade graças a proteção da mídia e do judiciário, bem como da própria Operação Lava Jato sob o comando do juiz Sergio Moro - seu "chapa", pro que der e vier - recebeu ontem tiro mortal de Benedicto Junior - segundo homem da Odebrecht - que disse ter recebido pessoalmente de Aécio o pedido de 9 milhões, e que a digna presidenta Dilma Rousseff nunca lhe pediu nada.
O senador Aécio Neves
(PSDB-MG), presidente nacional do PSDB e responsável maior pelo golpe
parlamentar de 2016 que arruinou a economia brasileira, está morto
politicamente.
Sua morte acaba de ser decretada por Benedicto Júnior, número dois da Odebrecht.
Em depoimento nesta tarde, BJ, como ele é conhecido, disse que Aécio lhe pediu R$ 9 milhões por fora, nas eleições de 2014.
Os recursos foram divididos
nas campanhas do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que foi o relator
do golpe no Senado, de Pimenta da Veiga, derrotado na disputa pelo
governo de Minas, e Dimas Toledo Fabiano Júnior, filho do notório Dimas
Toledo, nomeado por Aécio em Furnas com a missão de recolher propinas.
A ação no TSE, que começou
porque Aécio não aceitou sua derrota na disputa presidencial de 2014,
agora se volta contra ele. Segundo BJ, uma parte do dinheiro foi também
para Paulo Vasconcelos, marqueteiro pessoal de Aécio.
Nesta quinta-feira, o TSE
também cobrou explicações de Aécio sobre os pagamentos via caixa dois
recebidos da Andrade Gutierrez. Na quarta-feira de Cinzas, o
procurador-geral Rodrigo Janot pediu que ele seja ouvido pelos desvios
de Furnas.
Marcelo Odebrecht, o chefe de BJ, disse que Dilma, ao contrário de Aécio, nunca pediu dinheiro à empreiteira (leia aqui).
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