O DELEGADO GRILL ESPETA A CARNE FRACA DE OSMAR SERRÁGLIO E DEIXA O MINISTRO DA JUSTIÇA ASSANDO EM FOGO BAIXO
Todos os bandidos que achacaram empresas em nome do PMDB e do PSDB passaram a ocupar ministérios, para assim dar continuidade aos golpes.
Senador Roberto Requião (PMDB-PR) bateu forte contra o ministro da
Justiça, Osmar Serraglio, interceptado conversando com o "grande chefe"
de uma organização criminosa que atuava em um esquema de propinas entre
frigoríficos e fiscais agropecuários; "O grande chefe de Serraglio é o
operador do trambique da carne? Serraglio indicava os regionais da carne
no Paraná? Suruba?", detonou; Serraglio foi flagrado em uma gravação
telefônica para Daniel Gonçalves Filho, fiscal agropecuário e
superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná entre 2007 e
2016, quando o atual ministro exercia o mandato de deputado, chamando-o
de "grande chefe"; "Há indícios claros dentro da investigação de que
parte do dinheiro da propina era revertido para partidos políticos, como
o PP e o PMDB", afirmou o delegado federal Maurício Moscardi Grill, que
está à frente das investigações da Operação Carne Fraca.
O resultado da Operação Carne, deflagrada nesta sexta-feira
17 contra gigantes do setor de carnes no Brasil, pode afetar seriamente a
imagem do Brasil no exterior levar à criação de barreiras
fitossanitárias e prejudicar as exportações de carne brasileiras.
As suspeitas são de que gigantes do setor pagaram propina a
fiscais do Ministério da Agricultura para liberação de licenças e
fiscalização irregular de frigoríficos. Elas também teriam adulterado
produtos. Parte da propina teria sido repassada para partidos políticos
como o PP e o PMDB, segundo o delegado federal Maurício Moscardi Grill.
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