"ELE TRAMOU TUDO" - EDUARDO CUNHA DESMENTE O COMPARSA TEMER ATRAVÉS DE BILHETE ESCRITO ONTEM DE DENTRO DA PRISÃO EM CURITIBA
Estes são dois dos quadrilheiros de altíssima periculosidade, apoiados pela mídia nativa - golpista e caloteira - que tomaram nosso Brasil de assalto, destituindo uma presidenta honesta, com passado e presente irrepreensíveis, para que seus crimes não continuassem sendo investigados. Hoje, quase todos eles já viraram notícias nas páginas policiais, mesmo que em pequenas notas de rodapés.
O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) entregou
Michel Temer, do complexo penal onde está preso, em Curitiba, exatamente
um ano depois do golpe parlamentar que tirou a presidente eleita Dilma
Rousseff do poder.
Por meio de um bilhete, segundo reportagem de Paulo Gama, da Folha de S.Paulo,
Cunha rebateu dois pontos da entrevista concedida por Temer no sábado
15 à TV Bandeirantes. O deputado cassado disse que a reunião com um
executivo da Odebrecht em que foi acertado o repasse de US$ 40 milhões
em propina para o PMDB, realizada em julho de 2010, segundo o delator da
empreiteira, e que teve a participação de Cunha, foi "agendada
diretamente com" o presidente.
"A referida reunião não foi por mim marcada. O fato é que
estava em São Paulo, juntamente com Henrique Alves e almoçamos os três
juntos no restaurante Senzala, ao lado do escritório político dele, após
outra reunião e fomos convidados a participar dessa reunião já agendada
diretamente com ele", afirma Cunha na nota, acrescentando que Temer "se
equivocou nos detalhes".
O ex-deputado acrescenta, porém, que na reunião "não se
tratou de valor nem [se fez] referência a qualquer contrato daquela
empresa". "A conversa girou sobre a possibilidade de possível doação e
não corresponde a verdade o depoimento do executivo", afirma o
ex-deputado. Temer já confirmou em nota a existência da reunião, mas
nega que combinou repasse de propina durante o encontro.
Além disso, Cunha afirma que a decisão de abrir o processo
de impeachment de Dilma Rousseff, em dezembro de 2015, foi discutida com
o então vice-presidente dois dias antes de ser oficializada. Cunha diz
que o parecer foi "debatido e considerado por ele correto do ponto de
vista jurídico". Na entrevista, Temer contou que foi informado por Cunha
de que ele não abriria os processos porque o PT prometera votos
favoráveis a ele no Conselho de Ética. Mas que depois informou que o
acordo havia ruído, uma vez que o PT mudara de ideia.
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