TEMER: "SE QUISEREM QUE EU SAIA, TÊM QUE ME MATAR"
ACUADO NO PALÁCIO DO JABURU DE NOITE, E DURANTE O DIA NO PALÁCIO DO PLANALTO, ESSA ALMA PENADA, CAÇADA PELO QUE RESTA DE JUSTIÇA NO BRASIL, NÃO SE VÊ ACOMPANHAR NEM MESMO DA FAMÍLIA, QUE QUER MAIS É DISTÂNCIA DESSE MORTO VIVO.
Em sua coluna deste
domingo, o jornalista Lauro Jardim, primeiro a publicar as delações da
JBS, revela que Michel Temer teria dado um único caminho para sua
remoção do Palácio do Planalto: seu assassinato.
– Fique tranquilo, não vou renunciar, não vou sair. Vou recorrer até o fim. Se quiserem que eu saia, têm que me matar.
A frase teria sido dita por
Michel Temer ao presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira
(PMDB-CE), que teria proposto a sua renúncia.
Apegado ao cargo, Temer
será o primeiro ocupante da presidência da República na história do
Brasil – e de qualquer país minimamente civilizado – denunciado por
corrupção, organização criminosa e obstrução judicial, que evita a
renúncia e se mantém no poder por um ato de vontade.
Ontem, seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, que recebeu uma mala com propinas de R$ 500 mil da JBS, foi preso.
Segundo delatores da empresa, o dinheiro era destinado a Temer.
Na tragédia nacional, as forças que deram o golpe ainda não encontram uma forma de se livrar do desastre criado para o Brasil.
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