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Mostrando postagens de janeiro 24, 2017

UM PRESIDENTE FICHA SUJA, LANÇADO AO PODER PELO QUE HÁ DE MAIS PODRE NA DECREPITUDE DOS NOSSOS REPRESENTANTES, NOMEARÁ UM NOVO MINISTRO PARA A MAIS ALTA CORTE, QUE, ENTRE OUTRAS COISAS, TERÁ A FUNÇÃO DE JULGÁ-LO

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A seguir, texto de Carlos Fernandes no DCM Mal começou e 2017 já disse a que veio. Se tivéssemos que fazer uma espécie de retrospectiva do ano que se inicia menos de um mês transcorrido, o resultado se encontraria em algo entre desalentador e catastrófico. As macabras chacinas que ainda estão em curso no nosso “controlado” sistema prisional, mais do que expor a barbárie a que estão submetidos os apenados sob custódia do Estado, escancararam de vez as mazelas de uma sociedade intolerante e obtusa na compreensão e no trato dessa verdadeira tragédia humana. Do lado de fora, enquanto cabeças continuam sendo decapitadas, o horizonte nunca esteve tão tenebroso. Sobretudo para quem ainda mantinha alguma esperança que a partir dos cacos a que foi reduzido a nossa democracia, algo de minimamente decente poderia surgir. Às vésperas das eleições para os novos presidentes da Câmara e do Senado, os dois maiores partidos da esquerda brasileira – ou o espectro caquético que aind

ZÉ SERRA 23 MILHÕES: CORRUPTO E INEPTO

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Zé Serra 23 milhões: corrupto e inepto A seguir, texto de Paulo Nogueira no DCM Esta é mais uma das Cartas aos Golpistas. No futuro, elas poderão ser reunidas num livro para recapitular o golpe de 2016. O destinatário da presente carta é o chanceler José “23 milhões” Serra. Caro Serra: imagino que você tenha passado este domingo no telefone. Não para tratar de assuntos nacionais, mas para resolver problemas pessoais. Se conheço você, você telefonou para todos os donos de empresas jornalísticas para uma operação abafa. Você sempre fez isso na vida: procurar os barões da imprensa para garantir um noticiário amigo, fraternal, positivo. Não foi fácil, para quem sempre foi protegido, acordar com a notícia de que Marcelo Odebrecht lhe deu 23 milhões de reais em caixa 2 nas eleições de 2010. Quer dizer: 23 milhões em dinheiro da época. Hoje, são quase 35 milhões. Você batizou sites independentes como “blogs sujos”. Sujo mesmo é este dinheiro, chanceler, que é ap

ADVOGADO PERNAMBUCANO HELENO TORRES SE LANÇA CANDIDATO À VAGA DEIXADA POR TEORI NO STF

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Heleno Torres em foto de 2013, quando já tentava ocupar a vaga de Ayres Britto O advogado Pernambucano Heleno Torres, candidato à vaga de Teori Zavascki no STF, faz campanha numa entrevista "sincera" à Folha de S.Paulo. Como se sabe, a indicação cabe a Michel Temer. Segundo Heleno, veja só, MT é o “melhor presidente” que o país ter poderia para fazer a “travessia até 2018”. E mais: “Não conheço pessoa mais elegante e equilibrada”  (sobre Michel). “Admirei sua conduta à frente da presidência da Câmara dos Deputados, entre 1997 e 2001. Era uma época tumultuada e ele conseguiu criar um ambiente de travessia e tranquilidade”. “Não há [risco]. São suposições”  (sobre uma possibilidade de intervenção de Michel nas investigações sobre o acidente). “Todos os que estão decidindo, o ministro Gilmar me conhece muito bem”. “Como disse o ex-ministro Carlos Velloso, cargos como ministro do Supremo, você não pede, mas, se convidado, não recusa”  (temos um falso

STF SÓ ACEITOU AFASTAR EDUARDO CUNHA COMO QUERIA TEORI, DEPOIS QUE ELE, COMO PRESIDENTE DA CÂMARA, INICIOU PROCESSO CONTRA DILMA

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Ninguém representa melhor a dignidade do atual STF do que Gilmar Mendes A seguir, texto de EUGÊNIO ARAGÃO, ex-ministro da Justiça. O passamento do Ministro Teori Albino Zavascki pôs a nu o estado de indigência moral do Brasil. O desavergonhado debate açodado sobre quem o sucederá, a cupidez dos sedizentes candidatos a ministro, que nem esperam o corpo esfriar, para formarem fila de pretendentes, no melhor estilo de “por que você não olha para mim”, da canção “Óculos”, dos Paralamas do Sucesso, causam náuseas e enrubescem qualquer um que tenha compostura. Dá gastura só de pensar como gente desse jaez se conduzirá, acaso escolhida para a elevada missão, que, longe de ser um galardão ou uma cerejinha glacê a enfeitar o currículo de Suas Excelências, deve ser uma batalha na trincheira de defesa da constituição e da democracia. No plano do discurso, o cenário não é mais confortador. Nenhuma das principais tendências políticas do País se sai bem num