TEMER, UM JOGUETE NAS MÃOS DE BANDIDOS
Principal esteio de sustentação do governo Temer, desde o impeachment, a Câmara dos Deputados já não responde às demandas do Palácio do Planalto como fez ano passado, quando as matérias de seu interesse foram aprovadas, às vezes, com até 366 votos, como ocorreu na votação da PEC do teto de gastos. Só nas últimas semanas, o governo perdeu pelo menos em três projetos importantes, o que é uma péssima sinalização para a votação da reforma da Previdência. E na quarta-feira teve que adiar a votação do projeto de repactuação das dívidas dos Estados, porque não tinha segurança dos 257 votos necessários à aprovação. É o pior momento do governo na Câmara. A explicação mais comum é que a pauta de 2017 é mais complicada que a pauta de 2016, por tratar de temas que afetam diretamente a vida das pessoas, como aposentadorias e a relação de trabalho. Mas a eleição de 2018 já exerce influência sobre a opinião dos deputados, o que o presidente Michel Temer só esperava ver mais para o fim do