Obama Confessa Que é Assassino
A mais nova arma de um assassino.
"São ilegais, polêmicos e, portanto,
inaceitáveis", escreveu à Agência Efe por mensagem de texto o porta-voz
das Relações Exteriores paquistanês, Abdul Basit, sobre os chamados aviões não
tripulados apelidados de "drones").
Os EUA bombardeiam com esses equipamentos áreas do Paquistão e, com menos
frequência, outros países com os quais também não está tecnicamente em guerra,
como o Iêmen e a Somália.
A postura oficial do Paquistão é que os ataques, mesmo eliminando alvos insurgentes,
representam um fracasso estratégico, pois geram a cólera da população.
Os "drones" são uma das armas mais usadas por Obama na perseguição
aos que o imperialismo norte-americano considera terroristas: em 2010 foram 118
ataques só no Paquistão, frente a 70 do ano passado, um reflexo das turbulentas
relações diplomáticas entre ambos os países.
Em conversa com internautas, Obama admitiu pela primeira vez na última
segunda-feira o uso de "drones" em ataques a supostos militantes da
Al Qaeda e de redes jihadistas presentes nas áreas tribais paquistanesas que
fazem fronteira com o Afeganistão.
O presidente disse que os aviões não-tripulados "não fizeram um grande
número de vítimas civis" e que os ataques são “precisos”, algo contestado
discutido por organizações de direitos humanos para as quais eles matam civis.
Obama acaba, portanto, de admitir que o imperialismo estadunidense está
lançando mão de assassinatos “seletivos” de opositores num país estrangeiro. O “chefete”
da Casa Branca, com o maior despudor, confessou dois crimes: o assassinato de
ativistas - que na nomenclatura psicótica e bandida da Casa Branca, do
Pentágono, da CIA e do Departamento de Estado – são terroristas e a violação da
soberania nacional. São atentados aos direitos humanos e à ordem internacional.
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