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Mostrando postagens de outubro 8, 2014

O que diz o eleitor de Aécio para enganar a si próprio

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O eleitor de Aécio diz ser um defensor da democracia, d as liberdades democráticas e acusa a esquerda de defender ditaduras. Esse é o mesmo eleitor que deposita nas urnas 700 mil votos para Bolsonaro, um parlamentar defensor de exílios, torturas e assassinatos cometidos pelos militares no longo período de autoritarismo no Brasil.  Por Geraldo Galindo* O eleitor de Aécio diz que o PT quer cercear a imprensa e implantar a censura no país, mas ele não se importa que em Minas, durante os 12 anos do PSDB, os grandes meios de comunicação foram rigorosamente amordaçados, com política planejada de perseguição a qualquer um que ousasse fazer qualquer pequena crítica ao imperador. A propósito, sugiro ao leitor pesquisar os jornais de Minas na cobertura da eleição para ver como funciona a “liberdade de expressão” do PSDB. Até pressão e chantagem para que jornalistas participem da campanha aecista não falta. O eleitor de Aécio diz que na disputa presidencial tem de hav

Por que a decisão de Gilmar no caso PT x Veja é um perigo para a sociedade

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Um estranho conceito de justiça Eu estava para escrever sobre isso há alguns dias, mas a cobertura do primeiro turno me consumiu o tempo. Escrevo agora. De Gilmar Mendes aprendi a só esperar coisas ruins, mas desta vez ele ultrapassou todos os limites. Não foi apenas negar um direito de resposta que fora aprovado unanimemente na instância abaixo. Foi a lógica perversa de sua justificativa. Como tantas vezes, a Veja fez acusações pesadas sem provar. Disse a revista: “Para evitar que o partido e suas principais lideranças sejam arrastados ao epicentro do escândalo da Petrobras às vésperas da eleição, a legenda comprou o silêncio de um grupo de criminosos – e pagou em dólar.” Em qualquer país cuja mídia e justiça funcionem, você só publica uma coisa daquelas se tiver documentos que comprovem cabalmente. Ou então você está na lei da selva, no vale tudo em que um jornalista pode destruir reputações – e vidas – sem qualquer responsabilidade, e em regime