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Mostrando postagens de março 12, 2015

O fio de meada nesta sexta-feira dia 13

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Luciano Siqueira * Em qualquer esfera da vida, quando a dispersão impera e os acontecimentos parecem conduzidos pelo desencontro e pela confusão, achar o fio da meada é o ponto de partida para seguir em frente. Na cena política, mais ainda - como nesse instante da vida nacional. Nem se completaram três meses do novo mandato da presidenta Dilma, o ambiente se faz tumultuado. Repetem-se, com traços atuais, episódios recorrentes em nossa história, quando a possibilidade de mudanças de envergadura vem à tona, tendo como alvo o governo central. As elites retrógradas, derrotadas nas urnas, tentam subverter a ordem estabelecida. Com Juscelino foi assim e igualmente com Jango, nos desdobramento da crise motivada pela renúncia de Jânio Quadros. No primeiro governo Lula, idem. Agora, as oposições, sob o comando do “partido midiático”, insistem na continuidade do chamado terceiro turno e elevam o tom, fomentando a ideia do impeachment da presi

Roberto Freire (que não se elege em Pernambuco nem para vereador) propaga discurso do ódio para convocar protestos

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Em entrevista à rádio CBN nesta quarta-feira (11), Roberto Freire, presidente do PPS, propagou o discurso de ódio da oposição e disse que a presidenta Dilma Rousseff não governa mais. “Dilma não governa mais nada. Esse não é um governo em exercício. O governo acabou”, disse ele. No entanto, mesmo dizendo que não existe governo, admitiu que não há espaço político para o impeachment. Isso porque vários parlamentares estão sob investigação na Operação Lava Jato. “Se nós tivéssemos um Congresso livre desse aspecto seria muito mais fácil de resolver, mesmo com a intervenção do impeachment. É uma situação que não é fácil”, afirmou. E não está fácil mesmo. Os tucanos e seus históricos aliados, como o PPS, estão desnorteados com o fato do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), afilhado do também senador e candidato tucano à Presidência Aécio Neves, ter sido incluído na lista dos investigados da Operação Lava Jato, por participar do esquema do doleiro de Alberto Youssef. Aéci

Os organizadores do protesto do dia 15 batem boca e cabeça

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Publicado na  BBC Brasil. “O ‘Vem pra Rua’ não defende o impeachment, então a gente considera que eles não sejam bem-vindos no dia 15. Sem foco, fica a bagunça dos protestos de 2013″, diz Kim Patroca Kataguri, coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL). “O Marcello Reis (fundador do ‘Revoltados On Line’) já defendeu militarismo e um projeto absurdo de restrição a cinco partidos: extrema direita, direita, centro, esquerda e extrema esquerda”, continua o ex-estudante de economia de 19 anos, em entrevista à BBC Brasil por telefone. “Imagina isso. Liberal, só a gente.” Unidos pelo descontentamento comum com o governo Dilma Rousseff e pela habilidade em agregar seguidores nas redes sociais, Vem Pra Rua, Revoltados On Line e Movimento Brasil Livre contam juntos mais de um milhão de fãs só no Facebook. Em contagem regressiva para a série de protestos marcados em vários Estados no dia 15 de março, eles se revezam entre até 200 postagens diárias de fotos, vídeos,

ANDRADE, POUPADA POR MORO, CAI NA MIRA DE JANOT

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Poupada pela força-tarefa que conduz a Operação Lava Jato, a Andrade Gutierrez, uma das maiores empreiteiras do País, e a maior doadora à campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG), com R$ 20,3 milhões, caiu na mira do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Isso porque, em sua delação premiada, Alberto Youssef narrou como recolheu propinas de R$ 1,5 milhão na empreiteira, a pedido do lobista Fernando Baiano, para realizar pagamentos a parlamentares do PP. Segundo Youssef, Baiano era 'muito próximo' ao presidente da empresa, Otávio Azevedo, que já foi presidente do conselho de Administração da Oi e é um dos executivos mais conhecidos do País. O valor teria sido retirado, segundo Youssef, em malas de dinheiro. Diante das evidências de envolvimento com os fatos que vêm sendo apurados, Janot decidiu ouvir Azevedo e outros executivos da Andrade Gutierrez nos inquéritos que correrão no Supremo Tribunal Federal. Além da delação de Youssef, a empresa também foi

AGITADORA TUCANA CAI NA LISTA DO SWISSLEAKS

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Filha de um ex-diretor do Metrô na gestão de José Serra, que mantinha conta no HSBC, Fernanda Mano de Almeida (ela também correntista na Suíça) espalha mensagens como 'eu tenho vergonha dos políticos brasileiros' nas redes sociais; seu pai, Paulo Celso Mano Moreira da Silva, é acusado de improbidade administrativa pelo Ministério Público do Estado por suspeita de corrupção com a Alstom; na época da assinatura de um polêmico contrato com a multinacional francesa, ele virou correntista do banco suíço e chegou a ter saldo de US$ 3,032 milhões; Fernanda é uma das beneficiárias da conta O caso que denunciou o esquema de evasões do HSBC, na Suíça, inclui entre os brasileiros envolvidos a família de Paulo Celso Mano Moreira da Silva. Ex-diretor do Metrô de São Paulo, ele é acusado de improbidade administrativa pelo Ministério Público do Estado por suspeita de corrupção com a Alstom. Em 1997, Moreira da Silva abriu uma conta no país helvético e acrescentou duas filhas c

O “esquenta” da marcha dos paneleiros só reuniu 20 no Rio de Janeiro

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Vinte pessoas, segundo o   G1 . De seis para 30, diz o   Estadão. Estes foram a “multidão” do ato convocado para hoje, no Rio, como “esquenta coxinha” para a manifestação de domingo, sob a liderança   do modesto vendedor de camisetas que lidera o Revoltados Online. Quantidade que foi bastante para xingarem e agredirem, segundo o Estadão . “O sociólogo Ricardo Santana Reis, funcionário da estatal Eletronuclear, foi atingido por duas garrafas de água mineral ao chamar de “golpistas” e “milicos” os manifestantes que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), em protesto na Candelária (centro). As garrafas foram jogadas por Rodrigo Brasil, empresário e fundador da página de facebook  Revoltados Online”. E também para fazerem ameaças: Representante do movimento União Contra a Corrupção (UCC), o técnico de segurança do trabalho Maicon Freitas, de 32 anos, discursou e conclamou os presentes a “tacarem ovos” nas pessoas que participarem das mani

Randolfe Rodrigues: Impeachment de Dilma, a essa altura, é inaceitável

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Assim não dá, assim não pode Por Luiz Carlos Azenha Ainda que as contas da campanha de Dilma Rousseff em 2010 sejam investigadas, no inquérito envolvendo o ex-ministro Antonio Palocci, que atuou como tesoureiro, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) acredita que falar em impeachment da presidenta, neste momento, é inaceitável. “O sistema político brasileiro é que tem de passar por reforma. O argumento do impeachment [de Dilma], a essa altura, é inaceitável. Na investigação o presidente nacional do PSDB [Aécio Neves] também foi citado. Tem um senador do PSDB [Antonio Anastasia] citado, da mesma forma. Tem os presidentes das duas Casas. Impeachment em que direção? Para deixar o governo na mão do PMDB a essa altura?”, perguntou Randolfe neste sábado durante entrevista ao   Viomundo . Segundo ele, o que precisa mudar é o sistema de financiamento de campanha, “que favorece e incentiva” a corrupção, que “é corrupto na natureza e essência”. O Supremo Tribunal Federa

Irmãos Koch, magnatas do petróleo e financiadores da extrema-direita nos EUA, ajudam a bancar os “meninos do golpe” no Brasil

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Os meninos do golpe no dia 15: quem banca essa turma? março 12, 2015 00:44 “Estudantes pela Liberdade” (EPL) são financiados por corporação petroleira norte-americana que ataca direitos indígenas, depreda ambiente e tem interesse óbvio em atingir a Petrobras. Por Antonio Carlos, no Outras Palavras, via Escrevinhador David Koch se divertia dizendo que fazia parte “da maior companhia da qual você nunca ouviu falar”. Um dos poderosos irmãos Koch, donos da segunda maior empresa privada dos Estados Unidos com um ingresso anual de 115 bilhões de dólares, eles só se tornaram conhecidos por suas maldosas operações no cenário político do país. Se esses poderosos personagens são desconhecidos nos Estados Unidos, o que se dirá no Brasil? No entanto eles estão diretamente envolvidos nas convocações para o protesto do dia 15 de março pela deposição da presidenta Dilma. Segundo a   Folha de São Paulo   o “Movimento Brasil Livre”, uma organização virtual, é o princ